Durante a implementação do Projeto Daniel em Uganda, na África, uma equipe de pastores e missionários visitou a cidade de Kasese, a oeste do país. Esta região abriga os povos pigmeus, canibais e feiticeiros que realizam frequentes sacrifícios humanos.
O local faz parte do Reino de Rwenzururu, que no passado foi literalmente entregue à Satanás em um ritual feito por seus líderes, conforme relatou Marcos Corrêa, diretor do Guiame, durante passagem na região.
Por isso, a prática de sacrifícios de meninas virgens sobre as pedras da região florestal se tornou comum em Uganda. Um dos antigos participantes dos rituais, que se tornou cristão, contou ao Guiame como acontecem as mortes.
“Eles enrolam a criança em uma folha de bananeira, cortam seu pescoço e começam a beber o sangue que está sendo derramado pela menina oferecida em sacrifício”, disse o convertido ao cristianismo, que preferiu não revelar sua identidade por razões de segurança.
No entanto, a tribo no qual o relator pertencia se rendeu a Cristo e foi libertada da prática. “Agora nessa parte da montanha é diferente. Aqui se oferece o sacrifício vivo de louvor ao nosso Deus. Eles foram libertos pelo sangue de Cristo e entenderam o sacrifício de Jesus”, conta Marcos.
Crianças são frequentemente alvo de sacrifícios humanos, em Uganda. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Nas outras tribos de Kasese, porém, o culto satânico ainda é comum entre os moradores e líderes — a ponto de ser construída uma casa para Satanás. “As pessoas morrem de medo. Todo mundo reverencia aquela entidade quando passa por aquele local. Mas nós sabemos que Cristo, a quem servimos, tem poder sobre todas essas coisas”, afirma Marcos.
Domínio de Cristo
Durante a visita a esta tribo, foi realizado um culto com a participação de grande parte dos reis e líderes da região de Rwenzururu. O pastor Joel Engel, líder do Projeto Daniel, ministrou sobre o reinado de Jesus Cristo e orientou as pessoas presentes a se prostrarem diante do único Deus.
“No primeiro momento, ele pediu para que as pessoas aplaudissem Jesus. Não houve aplausos. Então ele pediu que elas levantassem as mãos declarando Jesus. As mãos não foram levantadas”, relata Marcos.
Pastor Joel Engel durante ministração em uma tribo de Kasese, em Uganda. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Diante da resistência das pessoas provocadas pelas forças malignas, Engel passou a declarar a destruição do domínio de Satanás naquelas regiões. Sua oração, junto aos pastores e missionários presentes, provocou uma mudança naquele ambiente.
“Ele pediu então que naquela hora, debaixo da unção do Espírito Santo, todos os que estivessem ali presentes dobrassem os seus joelhos — inclusive reis e autoridades — reconhecendo Jesus como Rei dos reis. A grande maioria dobrou os joelhos e ali foi declarado que Jesus é o Senhor daquele lugar”, conta Marcos.
Reis de tribos africanas se rendem a Cristo em visita de missionários brasileiros. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Grupo adorando a Deus durante culto realizado em Kasese, Uganda. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Pastor Joel Engel ao lado do diretor do Guiame, Marcos Corrêa. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)