O ex-técnico de futebol americano, Joe Kennedy, que perdeu seu emprego há mais de cinco anos por orar no campo de uma escola em Washington (EUA), continua encarando sua longa batalha judicial através da fé.
Enquanto treinava os alunos da Bremerton High School, Kennedy começou a se ajoelhar sozinho em uma oração silenciosa de 15 segundos no final de cada partida. Ele foi suspenso e despedido em 2015 por se recusar a interromper a prática em público.
Kennedy, um sargento aposentado do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, começou uma intensa batalha judicial, alegando que o distrito escolar da cidade de Bremerton, no estado americano de Washington, violou seus direitos de liberdade de expressão e religiosa.
“A Primeira Emenda significa muito para mim”, disse Kennedy à Fox News na segunda-feira (1). “É terrível ver que hoje na América alguém pode ser demitido apenas por expressar sua fé. Então, estou lutando apenas para que ninguém tenha que passar por isso e não tenha que escolher entre seu trabalho e sua fé”.
A batalha de cinco anos de Kennedy teve pouco sucesso no tribunal federal. A Suprema Corte americana também se recusou a aceitar seu caso no ano passado, mas ele e seu advogado esperam “colocá-lo de volta no campo de treinamento o mais rápido possível” com um recurso.
Um distrito escolar dos EUA demitiu o técnico de futebol Joe Kennedy por causa de sua oração. (Foto: Larry Steagall/Kitsap Sun)
“Cada vez que eu fazia o juramento de alistamento, isso realmente significava algo para mim”, disse Kennedy. “Apoiar e defender a Constituição me dá arrepios até hoje mesmo falando. Eu sou um lutador, sempre fui um lutador”.
“É por isso que entrei para os fuzileiros navais. Queria fazer parte dessa força de combate e também posso servir aqui nesta batalha agora. O fuzileiro em mim só queria lutar. É uma longa batalha, mas estou aqui para isso”, acrescentou.
O caso está atualmente sendo analisado pelo Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos Estados Unidos. “Se eles decidirem contra nós, estamos preparados para levar o caso à Suprema Corte dos EUA, se for preciso”, disse seu advogado à Fox News.