Pesquisa: 56% dos brasileiros dizem que política e valores religiosos devem andar juntos

A nova pesquisa do Datafolha ainda apontou que 36% acreditam que a economia não deve estar à frente dos valores da família.

Fonte: Guiame, com informações de Yahoo NotíciasAtualizado: terça-feira, 6 de setembro de 2022 às 19:32
Jovem com bandeira do Brasil em momento de oração, em 8 de fevereiro de 2020. (Foto: Imagem ilustrativa/The Send Brasil).
Jovem com bandeira do Brasil em momento de oração, em 8 de fevereiro de 2020. (Foto: Imagem ilustrativa/The Send Brasil).

Princípios religiosos têm grande peso para os brasileiros na hora de decidir seu voto, revelou uma nova pesquisa do Datafolha.

Para 56% da população, fé e política devem andar juntos para o bem do país e 60% acredita que é mais importante um candidato defender os valores da família do que apresentar boas propostas para a economia.

A pesquisa, realizada de terça-feira (30) a quinta-feira (1), também mostrou que para 74% dos eleitores, o voto nas eleições de outubro terá o propósito de aumentar sua prosperidade pessoal.

Enquanto 36% consideram que a economia não deve estar à frente dos valores.

Entre os entrevistados evangélicos, 67% concordaram que política e fé devem estar ligados. Já entre os católicos, a concordância é de 63%.

Comparando os eleitores dos candidatos à presidência, os apoiadores do presidente Bolsonaro são os que mais acreditam nesta ideia (71%), seguidos pelo eleitor do Lula (59%), Simone Tebet (53%) e Ciro Gomes (41%).

A pesquisa do Datafolha ouviu 5.734 eleitores em 285 municípios do Brasil.

Em entrevista anterior ao Guiame, Hernandes Dias Lopes, Pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória, explicou que os cristãos precisam se posicionar, em primeiro lugar, quando é necessário defender os princípios e valores de Deus.

“Nós somos a favor da valorização do casamento, de verdades absolutas, somos contra o aborto e contra a relativização dos costumes”, listou.

“Quem é cristão crê em princípios e essa é a bandeira que nós temos que levantar como Igreja, exercendo voz profética”, afirmou.

 

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