Feliz a nação cujo Deus é o Senhor

Ao longo da história, sempre que um povo desconsiderou seus símbolos e conquistas históricas, a fragilização de seus valores se tornou evidente.

Fonte: Guiame, Edmilson Ferreira MendesAtualizado: terça-feira, 6 de setembro de 2022 às 17:49
(Foto: Matheus Câmara da Silva/Unsplash)
(Foto: Matheus Câmara da Silva/Unsplash)

Estamos vivendo tempos sombrios quando pensamos no contexto da nação. Símbolos como o hino nacional, a bandeira brasileira, entre outros, são colocados em dúvida e contestados. Não faltam teorias e apostas revisionistas questionando seus significados e motivações.

Sociologicamente, se olharmos para as consequências ao longo da história, sempre que um povo desconsiderou seus símbolos e conquistas históricas, a fragilização de seus valores se tornou evidente, enfraquecendo instituições, autoridades, famílias, indivíduos. Afinal, se cada um determina como as coisas são e foram, confusões prevalecem, exatamente como na época narrada na Bíblia, no livro dos Juízes.

O Salmo 32:12 oferece um caminho de paz para qualquer tempo na história de qualquer nação: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor.” Independente do lado político que se defenda, cada um deveria defender a felicidade da nação, um governo justo, bom, equilibrado com valores inquestionáveis. E isso existe? O Salmo 32:12 diz que sim.

Observe, a nação de Israel era detentora das promessas, herdeira das alianças, portanto tinha todas as sinalizações sobre o certo a fazer. Porém muitas vezes rejeitou ter a Deus como seu Senhor. Muitas vezes procurou outros deuses, outros senhores e se enveredou seguindo lideranças pagãs. Tais escolhas sempre resultaram em declínio, derrota e escravidão da nação.

O caminho certo, a dica valiosa, o conselho sábio, enfim, a direção da paz sempre esteve a disposição: Feliz a nação cujo Deus é o Senhor. E se Deus não for o Senhor? A história responde: sempre que uma nação faz dos seus filhos falhos e imperfeitos os seus próprios senhores, as coisas dão ruim. Sempre que uma família faz de seus membros os seus senhores, as coisas dão ruim.

Senhores humanos precisam ter seus desejos satisfeitos e aplacados. E o que desejam os senhores que são limitadamente humanos? Status, posição, riqueza, prazer constante, em uma palavra: poder. E já está fartamente provado na história que todo poderoso que não tem o poder divino acima dele, sempre leva seus liderados para o caos.

Ainda podemos ser felizes como nação. Precisamos de um arrependimento nacional. Precisamos abrir mão do eu a cada instante, a fim de que Ele cresça, a fim de que somente Ele governe nossa casa, família e nação. Mas é muito difícil. Alguns diriam, impossível, pois o nosso país afunda-se em pecados e rebeliões contra Deus a cada dia.

Mas e quanto a “nação” que você governa? Sua casa, sua família, sua seção de trabalho, sua empresa, sua congregação? Será que não podemos ser melhores? Será que não está chegando a nós o tempo de vivermos como os israelitas na terra de Gózen? Região na qual as pragas deixaram de ter influência enquanto Deus fosse o Senhor, será?

Deus continua sendo Deus. Deus continua sendo o caminho para se viver a realidade de uma “feliz nação”. Deus continua querendo ser nosso Senhor, um Senhor que nos oferece um relacionamento muito além de termos um papel tão somente de escravos. Ele se oferece para ser nosso Senhor e Salvador. Em Cristo Ele já não nos chama de escravos, mas de amigos. Em Cristo, somos dele amigos e, num grau ainda mais profundo, somos filhos.

Edmilson Ferreira Mendes é escritor, pastor, teólogo, observador da vida.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Por que você louva a Deus?

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