Evangélicos no Brasil serão 36% da população em 2026, revela estudo

A projeção realizada pela Mar Asset Management mostrou que o Norte e o Centro-Oeste serão as regiões com mais evangélicos.

Fonte: Guiame, com informações de O GloboAtualizado: segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025 às 15:29
Imagem ilustrativa. (Foto: Facebook/AD Blu).
Imagem ilustrativa. (Foto: Facebook/AD Blu).

Um estudo recente revelou que os evangélicos serão 36% da população no Brasil em 2026. A projeção foi realizada pela Mar Asset Management, em um levantamento sobre o impacto do crescimento da população evangélica nas eleições.

A pesquisa, divulgada em janeiro, usou os dados da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para fazer o cálculo.

Em 2010, os evangélicos representavam 22% da população brasileira, em 2022 o número cresceu para 32%. Desde lá, a proporção de evangélicos cresceu em todos os estados.

De 2010 a 2024, não houve estagnação nem diminuição de evangélicos em nenhum estado do Brasil. Até o final do ano passado, 74 milhões de brasileiros eram evangélicos.

Os pesquisadores calculam que o número de evangélicos aumentará, alcançando 35,8% em 2026.

Segundo as estimativas, alguns estados como Amazonas e Espírito Santo, já são majoritariamente evangélicos. 

Crescimento por regiões

As regiões com mais evangélicos serão as regiões Norte (48%) e Centro-Oeste (43%), seguido pelo Sudeste (38%) e Sul (31%). A região com menor crescimento será o Nordeste (29%).

O levantamento da Mar Asset também registrou também o crescimento do número de igrejas evangélicas. 

Na última década, o número de templos dobrou, chegando a mais de 140 mil templos no ano passado. Em média, cerca de 5 mil igrejas foram abertas por ano. Segundo os estudiosos, mais denominações evangélicas serão abertas até 2026.

Seguindo uma posição política conservadora mais à direita, os evangélicos estão transformando o cenário eleitoral no país, de acordo com a pesquisa.

“Os evangélicos passaram a avaliar de maneira bem mais positiva o governo Bolsonaro e, negativamente, o governo Lula. Essa diferença vai em linha com as pesquisas de intenção de voto, que mostraram uma diferença bem grande nas eleições a partir de 2018 no estrato religioso”, concluíram os pesquisadores.

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