Presidente da Turquia pede para muçulmanos "protegerem" Jerusalém

Erdogan afirmou que Israel quer tirar os muçulmanos de Jerusalém e convidou islâmicos a protegerem a cidade.

Fonte: Guiame, com informações de Daily MailAtualizado: terça-feira, 25 de julho de 2017 às 15:36
Cúpula da Rocha na cidade velha de Jerusalém, em Israel. (Foto: AFP)
Cúpula da Rocha na cidade velha de Jerusalém, em Israel. (Foto: AFP)

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan pediu nesta terça-feira (25) que todos os muçulmanos visitem e protejam Jerusalém, diante dos conflitos em torno do Monte do Templo, chamado pelos muçulmanos de Mesquita de Al-Aqsa.

“Daqui eu faço uma chamada para todos os muçulmanos. Qualquer um que tiver a oportunidade, visite Jerusalém e a Mesquita de Al-Aqsa. Venham, vamos proteger Jerusalém!”, disse Erdogan em Ancara, capital da Turquia.

Israel instalou detectores de metal na entrada do Monte do Templo como medida de segurança, depois que dois policiais israelitas foram mortos por três terroristas palestinos no dia 14 de julho.

Os palestinos tomaram a decisão de não entrar no local sagrado, a menos que os detectores de metais fossem removidos. No entanto, a entidade islâmica Waqf insiste em alegar que Israel está negando acesso aos muçulmanos à Mesquita de Al-Aqsa.

“Eles estão tentando tirar a mesquita das mãos muçulmanas com o pretexto de combater o terrorismo. Não há outra explicação”, argumentou Erdogan em discurso aos deputados do Partido da Justiça e Desenvolvimento.

Manipulação

Segundo o estudioso Bassam Tawil, os formadores de opinião palestinos procuram desviar a atenção do ataque terrorista, fazendo parecer que a crise começou quando Israel instalou os detectores de metais e não quando dois policiais foram assassinados.

“Agora os palestinos e outros árabes estão choramingando para a comunidade internacional que Israel está querendo mudar o status quo no Monte do Templo por meio de uma série de medidas de segurança. Eles também estão tentando fazer parecer que Israel está impedindo os fiéis muçulmanos de entrarem e rezarem na Mesquita de Al-Aqsa”, disse ele ao Gatestone Institute.

Tawil observa que os palestinos estão apreensivos com o fato que os detectores de metais possam impedi-los de infiltrar facas e armas de fogo no interior do Monte do Templo.

“Os palestinos estão determinados a transformar o lugar sagrado em um esconderijo para o armazenamento de armas e usá-lo como plataforma de lançamento para realizar ataques terroristas contra cidadãos israelenses. Se a mesquita fosse realmente destruída no desenrolar dos acontecimentos, adivinhe quem seria o culpado?”, questiona.

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