Imagens mostram igrejas cristãs sendo invadidas pela polícia durante o culto, na China

As igrejas da Colheita do Evangelho da Trindade em Shenzhen e Xunsiding tiveram o culto interrompido pela polícia.

Fonte: Guiame, com informações do China AidAtualizado: terça-feira, 27 de abril de 2021 às 14:15
Igrejas são invadidas pela polícia chinesa durante culto de domingo. (Foto: Reprodução / China Aid)
Igrejas são invadidas pela polícia chinesa durante culto de domingo. (Foto: Reprodução / China Aid)

Em 17 de abril, a polícia chinesa invadiu novamente a Igreja Xunsiding, em Xiamen, no local recém-alugado no Pacific Rim Hotel utilizado para o culto. Enquanto dezenas de policiais bloqueavam a entrada da sala de conferências, eles verificaram a temperatura de cada membro da igreja, anotaram seus números de identificação e os fotografaram.

Os policiais gritaram rudemente para os cristãos que compareciam ao culto: "Qual é o seu nome?" Uma cristã reclamou: “A polícia gritava conosco como se fôssemos criminosos”. Mais tarde, a polícia deteve mais de 100 cristãos em uma sala sem acesso a um banheiro. Um vídeo sobre a invasão foi feito pelo pastor Yang Xibo com seu telefone celular.

Polícia verificando a identidade de cada participante da igreja. (Foto: Reprodução / China Aid)

No domingo, 25 de abril, outra igreja foi invadida pela polícia chinesa. Às 10h30, durante o culto, a Igreja Cristã da Colheita do Evangelho da Trindade em Shenzhen foi repentinamente atacada pela polícia e oficiais do Bureau Religioso.

Os pastores Mao Zhibin e Cao Yuan, os presbíteros Chu Huaiqing, Wu Lixin, Ren Ming e Le Yuan, e outros dois cristãos foram presos pela polícia e levados à Delegacia de Polícia de Bantian.

Cristão mostra polícia chinesa durante culto de domingo. (Foto: Reprodução / China Aid)

Os policiais não apresentaram documentos formais e disseram que foram intimados oralmente. Os pastores Mao Zhibin e Cao Yuan questionaram a polícia por violar a lei e a aplicação da lei, mas os policiais tiraram os cristãos da igreja à força.

Reuniões domésticas

Quando os oficiais do Partido Comunista Chinês (PCC) forçaram a Igreja Xiamen Xunsiding (antiga Capela Xiagang) a fechar em meados dos anos 1950, Yang Huaide convidou os membros da igreja para se reunirem em sua casa.

Logo depois, as autoridades do PCC prenderam os netos do Sr. Yang, Yang Xinfei e Yang Yuanzhang, por 15 anos e cinco anos, respectivamente, por compartilharem "o Evangelho". Quando as autoridades os libertaram da prisão, o casal Yang continuou a liderar reuniões de igrejas domésticas. Eles retomaram os cultos de domingo em 1977.

Em 19 de maio de 2019, o PCC baniu a Igreja Xiamen Xunsiding. Posteriormente, os membros da igreja tiveram que mudar frequentemente de local. No entanto, quer a igreja estivesse reunida em um prédio residencial ou comercial, um hotel ou na praia, a polícia repetidamente descobria os locais e invadiu a igreja.

Cristão preso pela polícia chinesa durante culto de domingo. (Foto: Reprodução / China Aid)

Durante os últimos dois anos de repressão aos cristãos, quando as autoridades do governo municipal de Xiamen implementaram fortes medidas para proibir várias igrejas domésticas, eles se voltaram principalmente para a Igreja de Xiamen Xunsiding. Para tentar forçar os cristãos a comprometer sua fé, o PCC usa diversas ações, como demolir edifícios da igreja, invadir igrejas durante os cultos de domingo, espancar e prender cristãos, forçar os cristãos a enviarem seus filhos para escolas públicas, e destruir lápides de missionários estrangeiros.

A maioria dos cristãos, como os membros da Igreja Xiamen Xunsiding, não faz concessões que possam ferir sua fé em Jesus. Ao contrário, o plano de perseguição do PCC "saiu pela culatra" quando Deus usou essa situação para desencadear um avivamento espiritual nos cristãos perseguidos. Em vez de negar Jesus Cristo, eles se fortaleceram na fé.

Polícia chinesa invade igreja durante culto de domingo. (Foto: Reprodução / China Aid)

 

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