O líder cristão egípcio Arsanious Wadid, de 56 anos, estava passeando na praia com os jovens quando foi atacado mortalmente por um muçulmano.
No momento em que Wadid estava entrando no micro-ônibus para ir embora, foi abordado por um homem que pedia esmolas. Ele estava procurando por moedas em seu bolso quando foi atacado pelas costas e golpeado três vezes no pescoço.
O líder foi levado às pressas ao hospital mais próximo, mas morreu assim que chegou ao local.
Cristãos na mira de extremistas islâmicos
Wadid já era alvo de várias ameaças por muçulmanos radicais. Os ataques a cristãos costumam ficar impunes no Egito, porque autoridades policiais e judiciais classificam os autores como “doentes mentais”.
Como resultado, os jihadistas logo retornam ao convívio social e cometem os mesmos crimes contra outros seguidores de Jesus. O país está na Lista Mundial da Perseguição 2022, ocupando o 20º lugar entre os países que mais hostilizam cristãos.
Conforme a Portas Abertas, entre os egípcios se tornou comum ver cristãos sendo insultados e atacados enquanto andam pelas ruas. Eles também costumam ser sequestrados e expulsos de suas próprias casas.
Casos semelhantes
No mês passado, o Guiame também publicou o caso do diácono egípcio, Magdy Awad Allah, que foi esfaqueado pelo vizinho muçulmano.
Magdy sobreviveu e o agressor que já é conhecido na comunidade por perseguir cristãos foi enviado a um hospital psiquiátrico.
Alegar “problemas psicológicos” acaba sendo um álibi para os extremistas egípcios quando são acusados de agredir cristãos. A mídia local também está advertida a não veicular esse tipo de crime como religioso.
Em 2020, o ataque a uma cristã chamada Catherine Ramzy, que teve o pescoço cortado por um islâmico radical também não deu em nada.
O extremista já tinha atacado da mesma forma outra seguidora de Jesus e em ambas as situações não respondeu pelos crimes porque alegou ser portador de uma doença mental.