Cristãos no Cairo (Egito), ficaram feridos depois que um homem com uma "ferramenta afiada" e um alcorão na mão os atacou, durante um culto de oração. Durante o ataque, ele gritava "Alá é grande".
A International Christian Concern relata que no dia 11 de novembro, um homem de 22 anos entrou em uma igreja e invadiu uma sala destinada para a fabricação de pães. O intruso atingiu um homem com uma lâmina, enquanto gritava: "Alá é grande". Quando outro cristão tentou resgatar o padeiro, ele também foi ferido.
A polícia chegou ao local e prendeu o homem, alegando que ele realizou o ataque violento por causa de problemas de saúde mental e uso de drogas. No entanto, os crentes locais contestam essa explicação, chamando-a de uma tentativa velada de esconder o extremismo islâmico prevalente em todo o Egito.
"A mídia usa palavras que não revelam a verdade", disse um cristão local. "Agora descobrimos que este era um homem jovem, não um velho. Além disso, ele estava segurando um Alcorão e uma ferramenta afiada enquanto atingia algumas pessoas em suas cabeças. O papel da mídia é revelar a realidade e não esconder informações para que os cristãos se acalmem", colocou.
Outro cristão local, Majeed, acrescentou: "É horrível demais. Não posso imaginar que devamos nos adaptar a esses incidentes. Mentiras, mentiras e mentiras... Tenho certeza de que esse criminoso não será punido".
"Doente mental, o que ?! Como a mídia nos manipula!" exclamou Hani, outro cristão local.
Claire Evans, gerente regional da International Christian Concern, elogiou a polícia por "responder rapidamente" ao incidente na igreja, mas instou aos cristãos a não "esquecer o contexto do ataque".
"Não é incomum as autoridades egípcias afirmarem que algo além do extremismo islâmico impulsiona os incidentes menos divulgados de perseguição", disse ela. "A situação em torno dos cristãos do Egito não vai melhorar a menos que haja honestidade em confrontar por que esses tipos de incidentes acontecem. Devemos continuar a manter os cristãos do Egito em nossas orações".
Autoridades egípcias têm enfrentado críticas crescentes por não abordar o extremismo islâmico no país e proteger os cristãos da escalada da violência. O país está classificado em 17º lugar na lista de perseguição 2018 da Portas Abertas.
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