Militantes que planejavam matar missionários, aceitam Jesus ao serem recebidos com amor

“Achamos que seria nosso último suspiro”, disse um deles ao ver os militantes chegando com facões e espadas.

Fonte: Guiame, com informações de Christian Post e FaithwireAtualizado: quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022 às 14:57
Missionários em atuação na Nigéria. (Foto: Reprodução/Afri-Mission and Evangelism Network)
Missionários em atuação na Nigéria. (Foto: Reprodução/Afri-Mission and Evangelism Network)

Um dos missionários que arrisca a vida para compartilhar o Evangelho na Nigéria, revelou recentemente uma situação mortal que enfrentou quando militantes chegaram para exterminar os seguidores de Cristo em sua região de atuação.

Oscar Amaechina, presidente da Afri-Mission and Evangelism Network — um grupo que busca pregar o Evangelho em cidades africanas, onde as pessoas nunca ouviram falar de Jesus — contou ao Christian Post como ele e seus companheiros de campo sobreviveram. 

“Estávamos ministrando às pessoas e alguns militantes chegaram para nos matar. Eles mesmos confessaram isso depois”, disse. “Nós os vimos com seus facões e suas espadas e pensamos que aquele seria o  nosso último suspiro”, relatou.


Missionários da Afri-Mission and Evangelism Network; Oscar Amaechina está sentado ao meio, de verde. (Foto: Reprodução/Afri-Mission and Evangelism Network)

“Algo incrível aconteceu”

Oscar e seus amigos presumiram que seriam mortos naquele momento. Ele conta que, em vez de se acovardar, implorar ou entrar em pânico, eles decidiram fazer um ato de bondade com os agressores. 

Então, ofereceram a eles alimentos e recursos, e isso mudou o cenário na mesma hora. “Nós lhes demos arroz, espaguete, creme e sopa. De repente, eles se afastaram de nós”, lembrou o missionário.

“Eles voltaram depois e um de seus líderes falou conosco por meio de um intérprete e disse: 'Nós estávamos aqui para matá-los. Como somos pobres, ninguém nunca nos deu presentes, mas por causa dos presentes que nos deram, queremos nos tornar cristãos’”, repetiu as palavras do intérprete.

Além de garantirem a sobrevivência através de um ato de amor, os missionários ainda puderam testemunhar a transformação no coração daqueles que seriam seus assassinos. 

“Em mal podia acreditar. Nós os conduzimos a Cristo. Foi maravilhoso, foi incrível. Desde aquele dia, nunca mais deixamos de transmitir amor. Há poder na bondade e no amor. E é nisso que acreditamos dentro do nosso ministério”, enfatizou.


Igreja dirigida pelos missionários na Nigéria. (Foto: Reprodução/Afri-Mission and Evangelism Network)

‘Pessoas podem mudar de vida’

Embora nem todas as histórias sobre a Igreja Perseguida terminem com um final tão feliz, a história do missionário Oscar Amaechina é um lembrete poderoso de que as pessoas podem mudar de vida, independente do tipo de pecado que já praticaram.

Quando os cristãos cumprem o mandamento de Jesus de “amar a Deus e amar ao próximo”, muitas coisas inexplicáveis e inesperadas podem acontecer.

A Nigéria é um dos lugares mais perigosos do mundo para ser cristão. A nação ocupa o sétimo lugar na “Lista Mundial da Perseguição 2022”, onde cristãos são mortos brutalmente, simplesmente por pregarem o Evangelho numa nação onde predomina a Sharia (lei islâmica). 

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