A cantora Nívea Soares falou sobre o tempo atual que a humanidade vive “de trevas” e sobre a possibilidade de viver sempre no primeiro amor durante a jornada da fé.
Durante uma entrevista ao “Positivamente Podcast”, apresentado por Karina Bacchi, ela enfatizou que em meio a tantas carências, necessidades e incertezas, “a palavra de Deus vai perdurar apesar dos abalos”.
"Aquilo que é eterno prevalecerá”, enfatizou. Segundo a cantora, é tempo de se voltar para as coisas eternas para que os corações não sejam abalados junto com as coisas. “É possível viver sempre no primeiro amor”, garantiu.
Fim dos tempos e a manifestação do Espírito Santo
“Acredito que vivemos nos últimos tempos e, conforme as trevas aumentam, a luz do Senhor também brilhará de forma grandiosa e nós vamos ver milagres acontecer. Veremos a ‘Igreja de Atos’ numa intensidade ainda maior”, citou.
Nívea acredita que entre os cristãos verdadeiros haverá um espírito de unidade, igualdade e generosidade. “E não vamos precisar de ideologias humanas, somente do Espírito Santo”, continuou.
Ela apontou para a pandemia como uma forma de igualdade, na medida em que a doença afetou a todos, ricos e pobres, pequenos e grandes, negros e brancos, cristãos e não cristãos: “Deus parou o mundo para nos ensinar o quanto precisamos Dele”.
“A nossa fragilidade nos leva a esse lugar de contrição, mas não a todos. Em vez de se quebrantarem, muitos fogem de Deus e blasfemam o nome Dele. Toda crise é um sinal de Deus para que o nosso coração se quebrante”, disse ainda.
“O panorama da crise não é o fim”
Segundo a cantora: “O panorama da crise não é o fim, mas uma oportunidade de arrependimento e um retorno ao Senhor. E quando nos encontramos Nele, não queremos estar em outro lugar”.
Nívea destaca que “os caminhos de Deus são perfeitos”, mas que é preciso haver a “cultura de comer Bíblia, aprender de Deus e se assentar no lugar que é secreto”.
Ela conta que, desde os 13 anos, faz parte da Igreja Lagoinha. “Foi lá que Deus começou a fazer um ‘reboliço’ dentro de nós”, disse ao se referir também à família. Ao começar a cantar, descobriu na voz “um lugar de afirmação, esconderijo e aceitação”.
“Meu projeto de vida era gravar CD, meu sonho era fazer sucesso e ser percebida. Mas o Espírito de Deus mudou completamente a minha visão. A presença de Deus nos desconstrói”, reconheceu.
“Quando o Senhor se manifesta”
A cura e o sobrenatural foram destacados no testemunho da cantora ao se lembrar de um período de avivamento vivido pela Igreja.
“Tínhamos sinais da presença [de Deus], era o som dos anjos e um movimento do Espírito. Era um negócio tão intenso, começamos a viver tudo aquilo. E o Diante do Trono viveu aquele movimento”, lembrou.
“Deus me desconstruiu, eu só conseguia chorar e a presença do Senhor era grandiosa. Toda a Igreja estava envolvida na glória”, continuou.
Ela compartilhou sobre um dia que estava a caminho do estúdio e, de repente, ficou sem voz. “Quando oraram por mim, o Senhor começou a falar através da boca deles: ‘Hoje está morrendo uma cantora e está nascendo uma ministra de Deus’. E Deus mudou a minha história”, mencionou.
“Jesus me curou”
“Era para eu ser uma ‘entertainer cristã’, mas não foi para isso que Deus me chamou. Apesar de usarmos a arte como forma de se mover na presença Dele, não era para ser assim”, disse.
Em 2002, Nívea já não sentia vontade de gravar CD. “Foi uma desconstrução”, ela explicou. Porém, os projetos aconteceram “naturalmente”, como ela descreve. “Me apaixonei por Jesus perdidamente e me encontrei Nele”, confessou.
“Conheci tantas pessoas de plataforma tão inacessíveis e difíceis de se lidar. Foram tantos pastores inalcançáveis e eu encontrei um Jesus tão simples. E ele curou meu coração”, acrescentou.
“Quero que a Igreja experimente desse Jesus”
Depois de todas as suas experiências com Deus, Nívea diz que agora só quer que as pessoas vivam e sintam o mesmo que ela. “Só quero que a Igreja experimente desse Jesus, porque Ele continua curando e salvando”, anunciou.
A cantora também enfatiza que “é preciso se preparar, pois o dia do Senhor está muito próximo”.
“É preciso preparar a Igreja, pois o tempo da tribulação está chegando”, disse ao alertar sobre a necessidade do avivamento nesse tempo em que muitos falsos profetas estão arrastando multidões.
“Nem todos aqueles que chamam ‘Senhor, Senhor’, herdarão o Reino dos Céus, Jesus deixou isso muito claro. Ou o Espírito Santo tem liberdade ou é apenas um acessório que a gente usa de vez em quando”, disse ainda.
“Ou Jesus é o centro, ou vamos usá-lo para satisfazer nosso próprio eu, para cumprir nossa própria agenda e nossos propósitos. Ele é Deus, Ele é fogo consumidor e precisa estar no lugar onde lhe é devido — no meio da Igreja e nas nossas vidas”, concluiu.
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