"Quando se fala no ide, existe um estranhamento", diz Nívea Soares sobre missões

A cantora que participou do workshop “Todos os povos te louvem”, comentou que ainda existe um estranhamento quando se fala de missões para os cristãos.

Fonte: Guiame, Karlos AiresAtualizado: quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016 às 17:05
Reprodução: Youtube
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A cantora Nívea Soares falou sobre missões em uma entrevista publicada no canal Povos e Línguas no último dia 27 de janeiro. A cantora que participou do workshop “Todos os povos te louvem”, comentou que ainda existe um estranhamento quando se fala de missões para os cristãos. “Momentos como esse são como uma trombeta que é tocada e a gente sente que a igreja brasileira, é como se tivesse ouvindo falar pela primeira vez em missões. Existe um estranhamento. E esse estranhamento acontece porque o evangelho, o outro evangelho que muitas vezes a gente ouve e com o qual a gente convive no Brasil, ele tem levado as pessoas para um egoísmo tão grande, pra estarem dentro de si mesmas de uma forma muito grande”, contou.

Nívea ressalta que os cristãos estão acostumados a ouvir um evangelho que não é o que Jesus pregou. “Quando se fala em missões, quando se fala em se importar com o outro, quando se fala em deixar tudo e ir. Quando se fala no ide, existe um estranhamento. Porque a gente está muito acostumado a ouvir um outro evangelho. Um evangelho diferente do que Jesus pregou. Porque o evangelho da cruz, ele nos leva pra fora. O evangelho da igreja de Cristo, ele nos chama de ‘aqueles que são chamados para fora’ e essa precisa voltar a ser a nossa realidade”, pontuou. “O Brasil está se tornando extremamente desconfortável e se nós não atendermos a esse chamado por obediência, nos teremos de atendê-lo por necessidade”.

“O Senhor disse: ‘o grande mover que eu estou derramando no Brasil, o grande movimento de adoração que tem vindo, ele tem vindo com uma razão, para que você se volte para as nações’. Para que a igreja vá para as nações. Eu creio que passou do tempo de nós obedecermos”, diz a cantora.

Música como ferramenta de evangelismo

Questionada sobre como o cantor pode usar a música como meio de propagar o evangelho, Nívea lembra que muitos músicos abandonaram seus mestres. “Eu creio que não se faz música sem o embasamento da palavra, sem a ajuda dos mestres. O que aconteceu anos atrás é que se estabeleceu os músicos e se deixou os mestres para trás”, conta.

“Eu creio que precisa andar junto, a liderança precisa andar junto com o liderado e vice-versa. Precisa haver uma cumplicidade, um entendimento de que a gente não faz nada sozinho e de que nos apenas juntos, a gente funciona da forma que é pra gente funcionar, no reino de Deus”, pontua.

Unidade

A cantora ainda comenta sobre a unidade entre a igreja de Cristo. “Então, é preciso que haja esse entendimento na cabeça dos músicos, de que nós não somos seres especiais, absolutamente necessários. Nos somos igreja, nos somos pedras vivas plantadas sobre a pedra fundamental e juntos nos formamos a igreja. Juntos nos somos o organismo vivo que é a igreja do Senhor Jesus”, ressalta Nívea.

“Eu creio que a igreja precisa caminhar junta, os músicos precisam caminhar em conjunto com a liderança. Precisa haver uma cumplicidade. Isso é algo de Deus e eu creio que isso é a estratégia de Deus para os últimos dias que nos estamos vivendo na terra”, finalizou.

Confira a entrevista a partir de 2:10

 

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