Uma comparação entre as leis da Europa e dos EUA, feita por pesquisadores da Do No Harm, mostra que menores de idade americanos podem obter mais facilmente bloqueadores de puberdade, terapias hormonais e cirurgias de mudança de sexo do que jovens em países europeus, informou a Fox News.
Segundo o Dr. William Malone, um endocrinologista credenciado, o ambiente político dos EUA torna mais difícil para os médicos criticar o uso de intervenções médicas não comprovadas, off-label (que tem uso diferente das aprovadas em bula) e potencialmente arriscadas, por temerem a condenação política ou social.
“Estamos lidando com o que pode ser o maior escândalo médico e ético dos tempos modernos”, disse o médico à Fox News. “A medicina transgênero é um grande negócio, e os jovens que estão em transição hoje serão pacientes médicos por toda a vida, pelos próximos 60 anos ou mais. A saúde mental entre os jovens está em um nível mais baixo, tornando-os particularmente vulneráveis a soluções que sugerem uma 'solução fácil'.”
EUA e Europa
Enquanto os EUA se inclinam para tratamentos transgêneros para menores, o Reino Unido está indo na direção oposta.
Em julho passado a Inglaterra fechou sua única clínica dedicada à identidade de gênero especificamente para crianças e jovens, após relatos de que tais tratamentos “não são seguros”.
O estudo descobriu ainda que o “serviço de identidade de gênero” em Tavistock e Portman NHS Foundation Trust estava apressando as crianças a tomar drogas arriscadas e se submeter a cirurgias irreversíveis em nome da disforia de gênero, muitas vezes ignorando o tratamento de problemas de saúde mental.
O relatório afirmou que “a maturação do cérebro pode ser temporária ou permanentemente interrompida por bloqueadores da puberdade, o que pode ter um impacto significativo na capacidade de tomar decisões complexas e carregadas de risco, bem como possíveis consequências neuropsicológicas de longo prazo”.
Como o Reino Unido, a Suécia também recuou de tratamentos transgêneros para menores.
O país atualizou recentemente suas diretrizes de tratamento para crianças com sintomas de disforia de gênero, admitindo que “o atendimento tem sido caracterizado por deficiências de acessibilidade e falta de conhecimento sobre os resultados do atendimento”.
As atualizações das políticas suecas ocorreram vários meses depois que o conselho suspendeu a prescrição de bloqueadores de puberdade e hormônios do sexo oposto para cidadãos com menos de 18 anos. O Conselho Nacional de Saúde e Bem-Estar também está reduzindo a realização de mastectomias em menores.
Joe Biden
Essas descobertas chegaram às manchetes internacionais, já que o governo de Joe Biden apoia cirurgias de mudança de sexo para adolescentes.
O presidente argumentou veementemente que esses procedimentos que alteram a vida de menores deveriam ser cobertos pelos dólares dos contribuintes.
O secretário de Saúde e Serviços Humanos, Xavier Becerra, disse em dezembro que a Casa Branca apoia o uso de financiamento do governo para procedimentos transgêneros para menores e adultos que os profissionais de saúde considerem “medicalmente necessários”. Becerra mais uma vez repetiu a afirmação esquerdista de que tais tratamentos “salvam vidas”, de acordo com a CBN News.
Recentemente, Biden disse ao ativista transgênero do TikTok Dylan Mulvaney neste outono que as leis que proíbem cirurgias transgênero irreversíveis em crianças são "ultrajantes" e "imorais".