Os cristãos de Burkina Faso estão sendo ameaçados pelos terroristas islâmicos que os obrigam a escolher entre fugir de suas terras, retornar á religião islâmica ou morrer.
“Fujam, convertam-se ou morram!”, anunciam eles aos cristãos.
Um dos missionários vinculado à organização cristã Barnabas Fund, que trabalha em parceiros junto ao projeto, os cristãos receberam a seguinte mensagem: “Parem de fazer os cultos da igreja e se voltem para o Islã, você e sua congregação, ou iremos visitá-los e matá-los.”
Ele e sua numerosa família foram obrigados a fugir antes de serem encontrados pelos terroristas, mas quatro outros cristãos locais foram mortos poucas horas depois, quando eles chegaram.
A violência terrorista começou em Burkina Faso em 2015, mas em 2019 os cristãos se tornaram o principal alvo deles.
“Apegados fielmente a Cristo, pelo menos 59 cristãos foram mortos por terroristas este ano, destacados por causa de seu compromisso ativo com o Senhor”, explica o Barnabas Fund.
Segundo a organização, outros milhares fugiram. O Barnabas Fund diz que não ouviu falar de ninguém que se converteu ao Islã.
Os homens que agem com violência – são mais bem armados que o exército de Burkina Faso – também estão se infiltrando no vizinho Mali. Eles declararam que matariam todos os cristãos em Burkina Faso, exceto os que se tornarem muçulmanos.
"Se o mundo continuar a não fazer nada, o resultado será a eliminação da presença cristã", disse um líder sênior da igreja.
“Precisamos de ajuda”
"Não temos dinheiro, nem comida, nem casa, nem terra [para cultivar, e é assim que a maioria das pessoas em Burkina Faso se alimenta]. Como podemos viver assim? Estamos desesperados e precisamos de ajuda. Estamos cansados e doentes quase todos os dias”, apelou um dos cristãos de Burkina Faso ao Barnabas Fund.
Deslocados e indigentes, os cristãos que fugiram da violência terrorista precisam de nossa ajuda. “Eles não têm nada! Seus animais de fazenda e seus estoques de alimentos da última colheita foram deixados para trás, provavelmente queimados pelos terroristas. Os cristãos de outras partes do Burkina Faso estão doando comida e roupas, mas não é suficiente”, diz a organização.