Kenneth Elliot, de 88 anos — o médico australiano que foi sequestrado em Burkina Faso em 2016 — foi liberto depois de longos 7 anos em cativeiro. O anúncio foi feito na última sexta-feira (19) pelo governo da Austrália.
Sua esposa, a missionária Jocelyn Elliot, de 87 anos, também foi sequestrada no dia 15 de janeiro de 2016, mas os militantes a soltaram 3 semanas depois, no Níger, país vizinho. O casal vivia em Burkina Faso desde 1971 realizando trabalhos humanitários.
Kenneth finalmente está bem e seguro: “Ele se reuniu com sua esposa e seus filhos na noite de quinta-feira”, disse o ministro das Relações Exteriores, Penny Wong, à Associated Press.
“Desejamos expressar nossa gratidão a Deus e a todos que continuaram a orar por nós”, se manifestou a família num comunicado divulgado pelo departamento de Wong.
‘Reconhecemos sua força e resiliência’
O casal administrava um hospital em Djibo, com capacidade para 120 pacientes. O hospital foi fechado devido à ausência do médico, conforme explica o International Christian Concern (ICC).
Kenneth era o único cirurgião da região e oferecia seus serviços gratuitamente para a população de cerca de 2 milhões de pessoas. Ele era conhecido como “Médico dos Pobres” e “ Salvador do Sahel” pelo trabalho que estava realizando.
Em 2018, Jocelyn postou um apelo público pela libertação do marido e disse: “Meu marido não teve uma vida confortável e fácil. Há 46 anos, ele escolheu viver com a família entre vocês, nossos amigos e vizinhos. Com a ajuda de Deus, ele realizou centenas de operações e salvou muitas vidas. Muitos vinham de longe para buscar nossa ajuda, fosse de dia ou de noite”.
Jocelyn Elliot. (Foto: Captura de tela/France 24)
“O governo australiano esteve trabalhando incansavelmente para garantir o retorno seguro de Elliot. Quero agradecer publicamente a todos os oficiais do governo que trabalharam para garantir sua libertação. Reconhecemos a força e a resiliência do doutor Elliot e de sua família, mesmo sob as circunstâncias mais difíceis”, disse a ministra de Relações Exteriores da Austrália.
Em março deste ano, outro cristão que estava em cativeiro no Níger foi liberto, conforme lembra a Portas Abertas. O Guiame divulgou o caso do norte-americano que também foi refém dos sequestradores durante 6 anos.
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