A história de Ken Deck mudou desde que se tornou cristão aos 61 anos. Desde então, ele conta que passou a se dedicar muitas horas a orar por avivamento, atuar no ministério na prisão, além de ensinar as Escrituras e compartilhar o Evangelho.
Atualmente com 84 anos, Ken trabalha em tempo integral com evangelismo.
“Sempre pensei que fosse cristão”, começa Ken, explicando sua história de conversão à Eternity. “Eu conhecia Jesus e ia à igreja quando era criança. Eu tenho alguns parentes cristãos muito fortes, então há muito cristianismo na minha família.”
Mesmo com essas referências, a vida de Ken só começou mesmo quando ele completou 60 anos, com alguns acontecimentos que o levaram a reexaminar sua fé.
Ele diz que alguns anos antes foi vítima de uma fraude e, algum tempo depois, sua esposa, Helen, ficou muito doente devido a um câncer.
“Eu estava deprimido e perdi a fé no homem”, admite Ken. “Então minha esposa sugeriu que começássemos a ir regularmente à igreja porque lá eu poderia encontrar respostas para todas as minhas perguntas sobre a vida.”
Indo à igreja
O casal começou a frequentar a igreja local em seu subúrbio de North Shore Sydney, que antes só visitavam no Natal e na Páscoa.
“Durante um culto lá, um dia, percebi que não era cristão e que precisava tomar uma decisão pública de seguir a Jesus”, diz Ken. “Daquele dia em diante, minha vida mudou de ser um homem egocêntrico para trabalhar para Jesus.”
Após essa decisão, Ken pediu para ser batizado e, uma semana depois, confirmado diante da congregação. “A primeira coisa que fiz foi me voluntariar para limpar a cozinha da igreja.”
Não demorou muito para que Ken fosse abordado para ajudar a ensinar as Escrituras em uma escola pública local.
“Alguém me disse uma vez que se você quer aprender sobre um assunto, a melhor maneira de fazer isso é se tornar um professor, porque você tem que estudá-lo”, diz Ken. “Então eu assumi o ensino das Escrituras e fiz isso por cerca de 16 anos”.
“O Senhor me chamou em muitas áreas diferentes. Posso falar por horas sobre como ele me envolveu com outras coisas!”, adiciona.
Missão
Ken continua relatando seu testemunho, dizendo: “Tornei-me líder na missão da praia. E eu frequento o ministério da prisão de Kairos há quase 20 anos.”
Não muito tempo depois de Ken entregar sua vida a Cristo, a saúde de Helen se deteriorou. Ela morreu em 2002, três anos depois que ela e Ken se comprometeram a frequentar regularmente a igreja.
“Pensei, qual é uma maneira simples de iniciar uma conversa com alguém que facilitaria o compartilhamento do evangelho?”, lembra Ken, sobre seu desejo de evangelizar.
Alguns anos após a morte de Helen, Ken conheceu Sally Anne, também viúva e vivia sozinha, pois não tinha filhos e sua família morava no exterior.
Sally Anne frequentava outra igreja, onde servia como professora das Escrituras.
“Nós nos conhecemos em uma função e o amor floresceu. Mas concordamos que, embora nós dois tivéssemos amor um pelo outro, nosso amor por Jesus era mais forte”, diz Ken.
Ken e Sally Anne se casaram há 13 anos. Ken descreve seu casamento como “uma jornada fantástica” na qual o casal se comprometeu igualmente com a oração.
Líder de oração
Juntos, eles lideram um grupo de oração semanal em sua igreja local. E nos últimos dez anos, Ken tem orado por avivamento com um grupo de oração masculino. O grupo – formado por homens de várias igrejas no Upper North Shore de Sydney – se reúne em sua casa quinzenalmente.
Ao lado desses grupos, Ken diz que durante seu “tempo pessoal com o Senhor”, ele passou muito tempo pensando em “como podemos obter avivamento em toda a Austrália”.
“Pensei, qual é uma maneira simples de iniciar uma conversa com alguém que facilitaria o compartilhamento do Evangelho?”, lembra. “E então pensei, posso fazer um belo crachá.”
Ao projetar o distintivo, Ken se baseou na “pulseira da salvação” frequentemente usada como atividade de artesanato da igreja – onde cada conta de cor diferente representa uma parte da “história da salvação”.
Ele fez algumas amostras de crachás diferentes antes de escolher um design.
“A primeira vez que usei, duas senhoras comentaram em ocasiões separadas. Um disse: 'Oh, que crachá fofo. O que é isso?' E pude compartilhar o Evangelho. E outro disse: 'É um lindo distintivo'”, conta Ken.
“Então, depois desses comentários e do fato de que certamente facilitou compartilhar a mensagem do evangelho, decidi fazer mais”, conta.
Compartilhando o Evangelho
Sally Anne e Ken usam frequentemente um crachá. Ele lista os incidentes mais recentes em que o distintivo gerou conversas e a chance de compartilhar o evangelho.
“Cada vez que você faz isso, está se tornando mais natural. É algo que gera a oportunidade de compartilhar as boas novas”, diz Ken, entusiasmado.
Para tornar o trabalho mais fácil, Ken também criou um pequeno folheto. Ele explica como cada cor do crachá se relaciona com a jornada de salvação e oferece aos usuários alguns passos para aqueles que desejam entregar suas vidas a Jesus.
“Não é algo legal de usar. É preciso ter compaixão pelos necessitados e entender os benefícios de compartilhar o evangelho com as pessoas”, diz Ken com seriedade.
Quando perguntado por que ele é tão apaixonado por esse ministério, Ken responde: “É o nosso chamado segundo a Bíblia.”
Ken está confiante de que este pequeno crachá pode levar a grandes coisas para o reino de Deus – talvez até mesmo um avivamento.
“Eu posso ver isso decolando – pode levar anos, mas estou confiante de conseguir 100.000 impressos nos próximos dois anos”, diz o evangelista. “Não posso receber nenhum elogio por isso. Foi tudo obra de Deus porque ele me guiou.”