Coletivamente, os surdos são um dos maiores grupos de pessoas não alcançadas do mundo. Menos de dois por cento dos 70 milhões de surdos do mundo têm algum acesso ao Evangelho, segundo informa a agência missionária DOOR International.
A enorme demanda movimenta missionários para essa comunidade, como já está acontecendo com os surdos de Angola e África do Sul, que terão em breve a oportunidade de conhecer Jesus.
“Existem alguns líderes surdos fortes e crentes surdos” na África do Sul, diz Rob Myers, da DOOR.
“Agora que eles têm algumas Escrituras publicadas, essas Escrituras são uma transição perfeita para treinar líderes locais em como fazer evangelismo, discipulado e plantação de igrejas”, explica.
As Escrituras publicadas em língua de sinais e a forte liderança surda são exceções e não a norma.
Novos campos missionários
Usando uma nova técnica, a DOOR está ensinando líderes surdos de Angola e África do Sul como alcançar seu povo para Cristo. A agência missionária chama seu programa de “dois por dois” ou “2 × 2” com base na abordagem de Cristo às missões em Lucas 10.
Kennedy Oyoo e sua família; ele é um dos líderes de equipe 2 por 2 do Quênia que orienta novos recrutas de Angola e África do Sul. (Foto: DOOR International)
“Em algum momento entre abril e junho, quatro líderes [de Angola e da África do Sul] estão indo para o campo para viver, trabalhar, observar e servir ao lado de equipes de dois a dois existentes”, diz Myers.
“Eles vão ganhar algumas das ferramentas de que precisam; então, eles voltarão para seu país e continuarão o processo.”
“Adoraríamos ver as pessoas vindo ao lado do DOOR e dessas novas equipes em oração. Ore por sabedoria; alguns líderes são crentes há algum tempo, [e] alguns são um pouco novos”, pede Myers.
Ele pede oração para equipe de desenvolvimento de recursos da DOOR que está criando um currículo em vídeo para apoiar as novas técnicas de treinamento.
“Nossos líderes estão adotando uma abordagem inovadora para desenvolver currículo em vídeo (para plantadores de igrejas surdos)”, diz.
“Nós (ouvintes) pensamos na leitura como um exercício visual. Mas a leitura é um exercício de áudio; você pronuncia palavras conectadas a um idioma que você já conhece. Então, para a maioria dos surdos, a leitura é uma segunda língua e a língua de sinais é a primeira”, explica Myers.