“Orei para que o furacão perdesse força”, testemunha brasileira que vive na Flórida

Em entrevista ao Guiame, Rafaela Miranda contou como ela e a família enfrentaram a situação de tensão com a ajuda de Deus.

Fonte: Guiame, Cássia KiefferAtualizado: sábado, 12 de outubro de 2024 às 13:49
Rafaela e sua família. (Foto: Cortesia).
Rafaela e sua família. (Foto: Cortesia).

Nos últimos dias, os moradores da Flórida, nos Estados Unidos, se prepararam para enfrentar um dos piores furacões que já atingiu o país. As autoridades alertaram que a tempestade de categoria 5 atingiria o estado com ventos fortes, inundações e tornados.

Em entrevista ao Guiame, a cristã brasileira Rafaela Miranda, que mora na cidade de Kissimmee, na Flórida, contou como ela e a família enfrentaram a situação de tensão com a ajuda de Deus.

“Estamos bem e seguros”, testemunhou Rafaela. “Por aqui enfrentamos muita chuva e ventos extremamente fortes. Graças a Deus, nossa casa não foi afetada, mas algumas pequenas árvores caíram e algumas lâmpadas dos postes foram quebradas. No entanto, no geral, não sofremos grandes danos, e estamos muito gratos por isso”.

Se preparando para o pior cenário

Quando o governo americano começou a alertar a população sobre a força do furacão, a cristã se preocupou com a segurança de seus dois filhos pequenos.

“Quando as notícias sobre o furacão Milton começaram a surgir, meu marido e eu ficamos bastante preocupados, já que nossa casa estava diretamente na rota. Passamos a acompanhar as atualizações de perto, atentos tanto às notícias quanto aos alertas emitidos pelo governo nos celulares”, lembrou ela.

“Eu, em especial, estava bastante apreensiva, pensando constantemente na segurança dos nossos filhos e orando para que o furacão perdesse força”.

Nos dias anteriores da passagem do Milton, a cristã e o esposo se prepararam para enfrentar o pior cenário.

“À medida que a gravidade da situação se confirmava, começamos a nos preparar, estocando água e comida, e recolhendo todos os objetos e móveis da área externa. Foi um momento de muita tensão, mas mantivemos a confiança de que tudo daria certo, e, acima de tudo, que Deus estava no controle”, disse ela.


O furacão Milton causou inundações e tornados na Flórida. (Foto: Reprodução/YouTube/FOX 4 Dallas-Fort Worth).

Em oração

Rafaela, que congrega na igreja Lagoinha Orlando, contou que a congregação estava orando, pedindo a proteção de Deus, assim como outras igrejas da região.

“Todos ficaram bem apreensivos, principalmente nós, mães de filhos pequenos. Mas estávamos unidos em oração uns pelos outros”, comentou.

A brasileira declarou que viu a mão de Deus durante toda a provação. “Estávamos confiantes de que o furacão perderia força ao atingir o solo e não causaria tantos danos à nossa casa. Mas, como mãe, meu coração ainda estava inquieto, querendo proteger nossa casa de todas as formas possíveis”, confessou ela.

“Enquanto preparávamos a área externa, pude ver o cuidado de Deus de maneira muito clara. Nosso vizinho, sem que pedíssemos, nos ofereceu lonas e sacos de areia para tornar nossa casa ainda mais segura. Eu estava apreensiva, mas naquele momento senti que ele foi enviado por Deus, uma resposta direta às minhas preocupações”, afirmou.

Nesse momento, Rafaela recebeu a paz de Deus e pode descansar nele. “Só pude agradecer ao Senhor por tanto cuidado, e a partir daquele momento, tive plena confiança de que estaríamos seguros para enfrentar toda a tensão que viria”, destacou

Fenômeno enfraquecido

Na noite de quarta-feira (9), o furacão Milton atingiu a costa da Flórida na categoria 3. Logo depois, perdeu força, e passou pelo estado na categoria 1, provocando 45 tornados e inundações.

A tempestade destruiu casas, linhas de energia elétrica, árvores e edifícios. Milhões de moradores da Flórida ficaram sem energia elétrica.

Pelo menos 16 pessoas morreram no desastre climático, segundo a CNN. Quase mil moradores foram resgatados até agora, de acordo com o governador da Flórida, Ron DeSantis.

Em coletiva de imprensa, DeSantis declarou que os danos causados pelo furacão foram menores do que o previsto.

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