Nikolas Ferreira defende direito de evangélicos pregarem: ‘Querem nos amordaçar’

O deputado cristão defendeu o pastor André Valadão, que se tornou alvo de ataques por suposta ministração homofóbica.

Fonte: Guiame Atualizado: terça-feira, 4 de julho de 2023 às 15:37
Nikolas Ferreira defendeu o pastor André Valadão. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados).
Nikolas Ferreira defendeu o pastor André Valadão. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados).

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) defendeu o direito dos evangélicos pregarem a Bíblia, após o pastor André Valadão ser acusado de homofobia durante uma ministração em sua igreja, no domingo (2).

Na Igreja Lagoinha em Orlando, Valadão deu sequência à série de pregações “Censura Não” que fala sobre como a liberdade de expressão tem sido atacada por aqueles que tentam fazer prevalecer suas ideologias.

Uma de suas falas, no entanto, foi distorcida e ele foi denunciado por homofobia. O Ministério Público Federal no Acre (MPF-AC) instaurou, na segunda-feira (3), um procedimento para apurar possível prática de homofobia por parte do líder religioso.

Na Câmara dos Deputados, o deputado Henrique Vieira (PSOL) atacou Valadão, afirmando que os pastores incentivam a violência contra a comunidade LGBT. 

Fala manipulada

Em resposta, Nikolas denunciou que a fala de André foi retirada de contexto e manipulada. 

“Eu nasci para ver comunista ensinar a como ler a Bíblia. Gente que nunca abriu um versículo, pessoas que não tem comunhão nenhuma com Deus. Tive que ouvir um ‘pastor da Shopee’ e a sua ‘igreja invisível’ dizer que o pastor André Valadão queria matar homossexuais”, afirmou.

“Para de inventar isso! Ao contrário, sabe quem matava homossexuais? O Fidel Castro, que falou para a Folha de São Paulo que matava e perseguia homossexuais em Cuba. Vocês mataram nossos irmãos! E agora querem colocar como se nós cristãos estivéssemos incitando o ódio”.

Ferreira defendeu que pregar o Evangelho não deve ser considerado crime. “Combater o pecado não quer dizer incitação ao ódio. Dizer que nós não queremos que o homossexualismo continue como prática bela e moral é direito nosso. Eu digo: homossexualidade é pecado”, ressaltou ele.

Ameaça à liberdade de expressão

Para Nikolas, a liberdade de expressão está sendo ameaçada. “Querem dizer que a gente não pode chamar pecado de pecado. Querem dizer para os cristãos de todo o Brasil: ‘ignorem a Bíblia’. Não vão calar os cristãos, não vão tachar pastor André Valadão de homofóbico”, disse.

“Hoje, se pudessem vocês amordaçariam os cristão, colocariam os cristãos na cadeia porque não aguentam ouvir o contraditório. Querem usar o nome de Cristo para calar outras pessoas”.

E concluiu: “Querem tirar nossa liberdade de dizer o que achamos correto. Essa é a liberdade de vocês? Enquanto estivermos de pé, não tem ninguém que nos cale, nem mesmo o inferno. Nós vamos resistir”.

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