"Existe um preconceito miserável em relação aos evangélicos", diz Malafaia à Revista Veja

Silas Malafaia está nas páginas amarelas da Revista Veja

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:12

"Não pensem que Deus vai ficar cuidando das pessoas como se elas fossem bebês. Desço a mamona nesse tipo de conversa".

"Existe um preconceito miserável em relação aos evangélicos, descritos como idiotas, tapados, semianalfabetos, manipulados por espertalhões dedicados a arrancar tudo deles. Engana-se quem enxerga assim".

"Hoje o que se diz é que tudo o que é religioso tem de ser jogado de lado. Quer dizer que o filósofo, o metalúrgico ou o sociólogo podem influenciar politicamente, mas os pastores não? Não aceito esse raciocínio".

Essas são as três fases de Silas Malafaia que ganharam destaque nas páginas amarelas da Revista Veja dessa semana.

A revista publicou uma entrevista com o pastor da Igreja Assembleia de Deus - Vitória em Cristo.

Na entrevista, Malafaia fala sobre diversos assuntos como arrecadação de dinheiro nas igrejas, crescimento das igrejas evangélicas, projetos de lei de homofobia e drogas, entre outros temas.

Sobre o crescimento do número de evangélicos, o pastor respondeu: "O Evangelho não é algo litúrgico, para ser dissecado em um culto de duas horas. A grandeza do Evangelho está no fato de ser algo que pode ser praticado. A Bíblia é o melhor manual de comportamento humano do mundo. As igrejas evangélicas têm pregado uma mensagem de grande utilidade para a vida das pessoas também depois do culto. Esse é o grande segredo. De que adianta eu fazer o meu fiel ficar duas horas dentro de um templo se, quando aquilo acaba, nada muda nas relações dele com a família, com o trabalho e na vida social? Nós pregamos uma mensagem que condiciona a prática da pessoa no seu dia a dia".

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Silas Malafaia voltou a afirmar, na entrevista, que a lei da homofobia é, na verdade, uma lei da mordaça. "Essa lei é a lei do privilégio. O Brasil não é homofóbico. Eu separo muito bem os homossexuais dos ativistas gays. Esses últimos querem que o Brasil seja homofóbico para mamar verba de governo, de estatais, é o joguinho deles. Homofobia é uma doença. Ódio aos homossexuais, querer matá-los ou agredi-los é uma doença. Agora, opinião não é homofobia", diz ele.

Outro assunto polêmico comentado pelo pastor foi a prosperidade, tema que foi exibido até em seu programa 'Vitória em Cristo', no último sábado. 

"A Bíblia diz que prosperidade é obedecer às leis de Deus. Ser próspero não envolve só a parte material. Indica relacionamento com Deus, alegria de viver, paz, uma vida abundante. Quem não acredita em prosperidade é um idiota. Se riqueza fosse um mal, o senhor do mal faria todo mundo ficar rico. Mas não é só o aspecto financeiro. A igreja tem de pregar, preparar o fiel, ensinar a conhecer a palavra, a vida com Deus."


A íntegra da entrevista está disponível na Revista Veja impressa. 

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