Mães da Bíblia: mulheres que honraram seus papéis

Elas enfrentaram desafios e sacrifícios em sua jornada como mães, porém receberam bênçãos e honras por sua dedicação e obediência a Deus.

Fonte: Guiame, Adriana BernardoAtualizado: sábado, 13 de maio de 2023 às 00:13
(Foto: FreeBible)
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A Bíblia relata a história de muitas mulheres em seus papéis maternos e como elas influenciaram a fé de seus filhos, orando, cuidando, protegendo, ensinando...

Ana, mãe de Samuel, Joquebede, mãe de Moisés e, claro, Maria, mãe de Jesus tiveram papéis extremamente relevantes na formação dos filhos e no propósito que Deus tinha para eles.

Todas elas enfrentaram desafios e sacrifícios em sua jornada como mães, mas também receberam bênçãos e honras por sua dedicação e obediência a Deus. Suas histórias nos inspiram a valorizar o papel da maternidade e a confiar na providência divina especialmente na criação e educação dos nossos filhos.

Vamos ver alguns exemplos:

- Joquebede. A mãe de Arão, Miriam e Moisés se destaca por seu cuidado e proteção.

Preocupado com a fertilidade das mulheres hebreias e o crescimento da população israelita, especialmente dos homens, faraó ordenou às parteiras que matassem os meninos israelitas recém-nascidos. Felizmente, duas parteiras não obedeceram àquela ordem maligna e permitiram que os meninos vivessem.

Um dos bebês que sobreviveram foi Moisés. À medida que ele crescia, sua mãe não conseguia mais escondê-lo e temia por sua vida. Então, ela o pôs em uma cesta e o soltou nas águas do rio Nilo, para protegê-lo. Mesmo não sabendo quem aquela criança se tornaria, Joquebede entregou seu filho nas mãos Deus.

A mãe de Moisés assumiu grandes riscos para proteger o filho e esse é um dos papéis mais importantes na maternidade: a proteção. Em nossos dias, as mães podem proteger seus filhos de várias maneiras, como das más influências, dos perigos das redes sociais, da violência, dos vícios e da pornografia. Você está disposta a correr riscos por eles?

- Ana. A mãe de Samuel, que orou por um filho durante muitos anos, porque ela era estéril.

Após anos de perseverança e de crer que Deus poderia mudar sua sorte, Ana quando chegou a época de seu marido ir ao templo, aproveitou a oportunidade para acompanhá-lo. Ali, angustiada, ela fez um voto bastante específico a Deus: Se me deres um filho homem, eu o darei para o Senhor. Ana foi atendida.

Assim que deu à luz ao filho tão desejado, o chamou de Samuel. Cumprindo seu voto, ela o entregou ao Senhor. No entanto, por um período, o menino foi criado em sua casa, mas quando atingiu a idade certa, ela o levou para o sacerdote Eli para servir ao Senhor. Ana, que depois teve outros filhos, continuou a apoiar o pequeno Samuel na obra de Deus. E Samuel se tornou um dos mais importantes profetas de Israel.

- Eunice. A mãe de Timóteo foi quem o encaminhou à fé em Jesus.

Apoiado dentro de casa, Timóteo pôde se dedicar ao ministério, tornando-se um dos principais colaboradores, além de amigo íntimo, do apóstolo Paulo.

Timóteo recebeu instruções ministeriais de Paulo, bem como o legado do apóstolo que o inspirou em seu serviço a Jesus.

Sua mãe Eunice e a avó Lóide eram crentes judias, que ouviram falar de Jesus e o receberam como Senhor e Salvador. Tanto a mãe quanto a avó de Timóteo o encaminharam à fé, sendo exemplos para ele de mulheres tementes a Deus.

Encaminhar os filhos na fé em Cristo é, sem dúvida, o maior papel materno! Ensinar os filhos a amar a Deus, a confiar em Jesus, a participar da Igreja, a ler e aprender sobre a Bíblia deve ser prioridade no ‘ministério’ materno.  

- Maria. A mãe de Jesus que o acompanhou até o fim.

A dedicação de Maria e seu amor ao Senhor, fez com que ela fosse a escolhida perfeita para gerar o filho de Deus. Seu coração se partiu ao ver o sofrimento de seu amado Filho, Jesus. Ela sabia algo sobre Jesus que os outros não conseguiam entender. Embora fosse tão difícil ver seu Filho sendo escarnecido, espancado e pregado na cruz, ela ficou ao lado Dele até Sua morte.

Ela sabia sobre o chamado e missão de Deus para ele. Como pais, devemos lembrar que nossos filhos não são nossos. Eles pertencem a Deus. Portanto, quando sabemos que atendem ao chamado de Deus para eles, devemos apoiá-los mesmo que não seja o que queremos.

Adriana Bernardo é jornalista e idealizadora do grupo “Amigas de Deus”.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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