Tecnologia preditiva? O "Nubbin” e as discussões sobre chips cerebrais

A tecnologia fictícia “Nubbin” é representada por um dispositivo cerebral capaz de manipular memórias, registrar sonhos e criar realidades alternativas.

Fonte: Guiame, Adriana BernardoAtualizado: quarta-feira, 7 de maio de 2025 às 18:36
Dispositivo cerebral fictício Nubbin. (Captura de tela/YouTube/Acontecendo no Mundo)
Dispositivo cerebral fictício Nubbin. (Captura de tela/YouTube/Acontecendo no Mundo)

A tecnologia preditiva é uma ferramenta avançada que utiliza dados históricos, estatísticas e algoritmos de inteligência artificial para antecipar eventos futuros e identificar tendências.

O termo preditivo vem do latim praedictus, que significa "dito antes" ou "previsto". Ele está relacionado à ideia de antecipação de eventos com base em padrões e probabilidades.

Porém, esse tipo de "predição", segundo muitos estudiosos das profecias bíblicas, pode estar relacionado a eventos vaticinados nas Escrituras.

A tecnologia preditiva tem sido amplamente explorada no entretenimento, incluindo games, filmes e séries.

Um exemplo é a série Black Mirror, da Netflix, que, em sua recém-lançada sétima temporada, apresentou a campanha de marketing do Nubbin, uma tecnologia fantasiosa que aparece nos episódios "Hotel Reverie" e "Eulogy".

Cena de Black Mirror. (Divulgação/Netflix)

No Eulogy, a tecnologia permite que um homem reviva momentos com sua falecida ex-namorada, levando-o a confrontar arrependimentos e revelações sobre seu passado.

Essa tecnologia fictícia é representada por um chip cerebral capaz de manipular memórias, registrar sonhos e criar realidades alternativas.

Um perfil no Instagram foi criado para demonstrar o funcionamento do Nubbin, destacando suas características e aplicações dentro da narrativa de Black Mirror.

Embora o Nubbin não seja real, a campanha gerou grande especulação online, misturando ficção com realidade e levantando questões sobre a manipulação de memórias e os riscos de chips cerebrais no futuro.

As discussões nas redes sociais não apenas geraram debates sobre privacidade e identidade, mas também preocupações espirituais com cristãos acreditando que dispositivos como esses poderiam ser um passo em direção ao cumprimento de profecias bíblicas relacionadas ao Anticristo.

Para eles, a ideia de um chip cerebral, como o Neuralink, da empresa de Elon Musk, que altera ou controla memórias e pensamentos, levanta temores de uma "marca da besta", uma referência bíblica a um sistema de controle global e subordinação, descrito no livro de Apocalipse.

Esse tipo de tecnologia, para muitos cristãos, não seria apenas um avanço científico, mas uma ferramenta para a implementação de um regime totalitário que violaria a liberdade humana e teria conotações apocalípticas.

Ela é frequentemente associada ao uso do poder para manipulação religiosa e política, reunindo as três figuras relatadas nas Escrituras: a Besta, o falso profeta e o Anticristo.

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