
O carnaval é uma manifestação cultural tão brasileira que a igreja anda aderindo ao movimento. É óbvio que não estou falando da Igreja de Cristo, com “I” maiúsculo, mas de um movimento de gente estranha, “siliconada” teológicamente, cheia de fantasias e adereços para impressionar a multidão.
Como todo desfile, nestas igrejas, o culto começa com a “concentração”, onde tudo é definido antes, músicas, quem faz isso ou aquilo, quem abre a reunião, quem fecha, etc...depois falam que há liberdade do espírito. Onde????
Quando começa o culto, aí começa o desfile, de vaidades, de roupas, de falsidades, com uma comissão de frente cheia de gente “purpurinada” e fazendo cara de feliz. É a “comissão de frente” da igreja. Eles não carregam plumas, nem penas, mas as bandeiras de seus cargos que é a única coisa que os motiva. Eles não vêm pro culto, vem pra serem cultuados. E como toda escola de samba, estas igrejas também estão divididas em alas. É a ala dos espirituais, dos canelas de fogo, dos indiferentes, da turma dos “levitas”, dos que sabem mais do que Deus, etc.
E por fim, a dispersão. Como no carnaval, o culto destas igrejas terminam assim. Sem comunhão, sem entrosamento, sem comprometimento, é cada um na sua! Pegam a sua fantasia e máscara que usaram, e se preparam para o desfile do próximo domingo.
Tem muita igreja preparada para desfilar em uma avenida larga...que leva ao lugar de choro e ranger de dentes...não é mesmo?
- Pr. Bruno dos Santos