O "espírito" de 2016 - A cegueira brasileira

O "espírito" de 2016 - A cegueira brasileira

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:20

Euforicamente, a notícia de que o Brasil seria a sede das Olimpíadas de 2016 foi recebida com prantos e comemorações entusiasmadas por parte da delegação que estava em Copenhague, na Dinamarca. Concorrendo com cidades de peso, como Chicago, Tóquio e Madri, a finalista escolhida foi a cidade do Rio de Janeiro. Fiquei impressionado com alegria da delegação e do povo nas ruas, e me perguntei: "o quê eles estão comemorando???"

O Brasil como o maior representante da América Latrina, está longe de "poder sediar" uma olimpíada, mas contou com o apelo do ineditismo, com um bom projeto apresentado, e com o maciço apoio popular, que não sabe nem para o quê ou para quem estão torcendo, mas seguem a máxima popular: "se é pra torce, nós torce"... Afinal ir pra rua comemorar alguma coisa, é um escape psicossocial da maior parte da população que convive diariamente com seus traumas.

Lula não chorou pelo país, mas por si mesmo, que está consagrado no alto da escolha do Rio como sede dos jogos olímpicos. O próximo Presidente, que provavelmente será da oposição, estará mumificado em seu orçamento com os gastos olímpicos à espera do triunfal retorno... adivinhem de quem? Apesar das olimpíadas acontecerem aqui, a comitiva do governo (com artistas e esportistas???) pagas com o dinheiro público, comemorou a base de muito vinho italiano, queijos suíços e champanhes francesas o voto de escolha, mas enfim, a vitória como dizem, é nossa!!!

A passividade do povo brasileiro já é conhecida de todos nós, mas agora será demonstrada ao mundo todo. Para vergonha nossa, as olimpíadas serão um cenário bizarro, de gastos exorbitantes em cidades olímpicas, enquanto a falta de estrutura na saúde, na educação e na segurança continuam à míngua nas mãos deste mesmo governo que estava lá, longe dos problemas reais da nação.

Ser escolhido como país sede das próximas olimpíadas, está longe de ser uma bênção. Mas um peso, que francamente, traduz com clareza a cegueira de nosso governo, assim como a cegueira de nossa nação. Este é o espírito de 2016, um espírito que comemora o que deveríamos chorar.

A Deus toda a Glória.

Pr. Bruno dos Santos

Pr. Bruno dos Santos   é português, 35 anos, teólogo e professor nas áreas de Novo Testamento e Teologia Sistemática. Escritor e Conferencista nas áreas de liderança e vida cristã. Exerce sua atividade pastoral na Missão Apostólica Ebenézer, na Cidade de São Paulo, e é casado com Silvia Regina, tem três filhos: Lucas, Laís e Ana Luiza.

Blog Bruno dos Santos www.prbruno.blogspot.com Portal Cruzada Missionária Continental Brasil www.cmc.org.br

Euforicamente, a notícia de que o Brasil seria a sede das Olimpíadas de 2016 foi recebida com prantos e comemorações entusiasmadas por parte da delegação que estava em Copenhague, na Dinamarca. Concorrendo com cidades de peso, como Chicago, Tóquio e Madri, a finalista escolhida foi a cidade do Rio de Janeiro. Fiquei impressionado com alegria da delegação e do povo nas ruas, e me perguntei: "o quê eles estão comemorando???"

O Brasil como o maior representante da América Latrina, está longe de "poder sediar" uma olimpíada, mas contou com o apelo do ineditismo, com um bom projeto apresentado, e com o maciço apoio popular, que não sabe nem para o quê ou para quem estão torcendo, mas seguem a máxima popular: "se é pra torce, nós torce"... Afinal ir pra rua comemorar alguma coisa, é um escape psicossocial da maior parte da população que convive diariamente com seus traumas.

Lula não chorou pelo país, mas por si mesmo, que está consagrado no alto da escolha do Rio como sede dos jogos olímpicos. O próximo Presidente, que provavelmente será da oposição, estará mumificado em seu orçamento com os gastos olímpicos à espera do triunfal retorno... adivinhem de quem? Apesar das olimpíadas acontecerem aqui, a comitiva do governo (com artistas e esportistas???) pagas com o dinheiro público, comemorou a base de muito vinho italiano, queijos suíços e champanhes francesas o voto de escolha, mas enfim, a vitória como dizem, é nossa!!!

A passividade do povo brasileiro já é conhecida de todos nós, mas agora será demonstrada ao mundo todo. Para vergonha nossa, as olimpíadas serão um cenário bizarro, de gastos exorbitantes em cidades olímpicas, enquanto a falta de estrutura na saúde, na educação e na segurança continuam à míngua nas mãos deste mesmo governo que estava lá, longe dos problemas reais da nação.

Ser escolhido como país sede das próximas olimpíadas, está longe de ser uma bênção. Mas um peso, que francamente, traduz com clareza a cegueira de nosso governo, assim como a cegueira de nossa nação. Este é o espírito de 2016, um espírito que comemora o que deveríamos chorar.

A Deus toda a Glória.

Pr. Bruno dos Santos

Pr. Bruno dos Santos   é português, 35 anos, teólogo e professor nas áreas de Novo Testamento e Teologia Sistemática. Escritor e Conferencista nas áreas de liderança e vida cristã. Exerce sua atividade pastoral na Missão Apostólica Ebenézer, na Cidade de São Paulo, e é casado com Silvia Regina, tem três filhos: Lucas, Laís e Ana Luiza.

Blog Bruno dos Santos www.prbruno.blogspot.com Portal Cruzada Missionária Continental Brasil www.cmc.org.br

Euforicamente, a notícia de que o Brasil seria a sede das Olimpíadas de 2016 foi recebida com prantos e comemorações entusiasmadas por parte da delegação que estava em Copenhague, na Dinamarca. Concorrendo com cidades de peso, como Chicago, Tóquio e Madri, a finalista escolhida foi a cidade do Rio de Janeiro. Fiquei impressionado com alegria da delegação e do povo nas ruas, e me perguntei: "o quê eles estão comemorando???"

O Brasil como o maior representante da América Latrina, está longe de "poder sediar" uma olimpíada, mas contou com o apelo do ineditismo, com um bom projeto apresentado, e com o maciço apoio popular, que não sabe nem para o quê ou para quem estão torcendo, mas seguem a máxima popular: "se é pra torce, nós torce"... Afinal ir pra rua comemorar alguma coisa, é um escape psicossocial da maior parte da população que convive diariamente com seus traumas.

Lula não chorou pelo país, mas por si mesmo, que está consagrado no alto da escolha do Rio como sede dos jogos olímpicos. O próximo Presidente, que provavelmente será da oposição, estará mumificado em seu orçamento com os gastos olímpicos à espera do triunfal retorno... adivinhem de quem? Apesar das olimpíadas acontecerem aqui, a comitiva do governo (com artistas e esportistas???) pagas com o dinheiro público, comemorou a base de muito vinho italiano, queijos suíços e champanhes francesas o voto de escolha, mas enfim, a vitória como dizem, é nossa!!!

A passividade do povo brasileiro já é conhecida de todos nós, mas agora será demonstrada ao mundo todo. Para vergonha nossa, as olimpíadas serão um cenário bizarro, de gastos exorbitantes em cidades olímpicas, enquanto a falta de estrutura na saúde, na educação e na segurança continuam à míngua nas mãos deste mesmo governo que estava lá, longe dos problemas reais da nação.

Ser escolhido como país sede das próximas olimpíadas, está longe de ser uma bênção. Mas um peso, que francamente, traduz com clareza a cegueira de nosso governo, assim como a cegueira de nossa nação. Este é o espírito de 2016, um espírito que comemora o que deveríamos chorar.

A Deus toda a Glória.

Pr. Bruno dos Santos

Pr. Bruno dos Santos   é português, 35 anos, teólogo e professor nas áreas de Novo Testamento e Teologia Sistemática. Escritor e Conferencista nas áreas de liderança e vida cristã. Exerce sua atividade pastoral na Missão Apostólica Ebenézer, na Cidade de São Paulo, e é casado com Silvia Regina, tem três filhos: Lucas, Laís e Ana Luiza.

Blog Bruno dos Santos www.prbruno.blogspot.com Portal Cruzada Missionária Continental Brasil www.cmc.org.br

Euforicamente, a notícia de que o Brasil seria a sede das Olimpíadas de 2016 foi recebida com prantos e comemorações entusiasmadas por parte da delegação que estava em Copenhague, na Dinamarca. Concorrendo com cidades de peso, como Chicago, Tóquio e Madri, a finalista escolhida foi a cidade do Rio de Janeiro. Fiquei impressionado com alegria da delegação e do povo nas ruas, e me perguntei: "o quê eles estão comemorando???"

O Brasil como o maior representante da América Latrina, está longe de "poder sediar" uma olimpíada, mas contou com o apelo do ineditismo, com um bom projeto apresentado, e com o maciço apoio popular, que não sabe nem para o quê ou para quem estão torcendo, mas seguem a máxima popular: "se é pra torce, nós torce"... Afinal ir pra rua comemorar alguma coisa, é um escape psicossocial da maior parte da população que convive diariamente com seus traumas.

Lula não chorou pelo país, mas por si mesmo, que está consagrado no alto da escolha do Rio como sede dos jogos olímpicos. O próximo Presidente, que provavelmente será da oposição, estará mumificado em seu orçamento com os gastos olímpicos à espera do triunfal retorno... adivinhem de quem? Apesar das olimpíadas acontecerem aqui, a comitiva do governo (com artistas e esportistas???) pagas com o dinheiro público, comemorou a base de muito vinho italiano, queijos suíços e champanhes francesas o voto de escolha, mas enfim, a vitória como dizem, é nossa!!!

A passividade do povo brasileiro já é conhecida de todos nós, mas agora será demonstrada ao mundo todo. Para vergonha nossa, as olimpíadas serão um cenário bizarro, de gastos exorbitantes em cidades olímpicas, enquanto a falta de estrutura na saúde, na educação e na segurança continuam à míngua nas mãos deste mesmo governo que estava lá, longe dos problemas reais da nação.

Ser escolhido como país sede das próximas olimpíadas, está longe de ser uma bênção. Mas um peso, que francamente, traduz com clareza a cegueira de nosso governo, assim como a cegueira de nossa nação. Este é o espírito de 2016, um espírito que comemora o que deveríamos chorar.

A Deus toda a Glória.

Pr. Bruno dos Santos

Pr. Bruno dos Santos   é português, 35 anos, teólogo e professor nas áreas de Novo Testamento e Teologia Sistemática. Escritor e Conferencista nas áreas de liderança e vida cristã. Exerce sua atividade pastoral na Missão Apostólica Ebenézer, na Cidade de São Paulo, e é casado com Silvia Regina, tem três filhos: Lucas, Laís e Ana Luiza.

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