“Em ti os nossos antepassados puseram a sua confiança; confiaram, e os livraste. Clamaram a ti, e foram libertos; em ti confiaram, e não se decepcionaram”. (Salmos 22.4,5)
A teoria evolucionista ensina que a espécie humana foi iniciada há pelo menos 6 milhões de anos e que todos os seres vivos até hoje encontrados são descendentes de um mesmo ancestral comum universal.
Para a teoria da ancestralidade comum, houve grandes modificações ao longo do tempo e, conforme os cientistas evolucionistas, há indícios de que os primeiros seres humanos se originaram na África, a partir de uma linhagem de primatas, a saber os chimpanzés.
Daí, vem a polêmica de que “os homens vieram dos macacos”. Darwin sugeriu essa teoria porque homens e macacos possuem muitas semelhanças biológicas, de acordo com os estudos dele.
Muita gente acredita nisso e, apesar de parecer uma ideia absurda, temos que respeitar a liberdade de pensamento.
Macacos sempre foram macacos. (Foto: Pexels/Andre Mounton)
Teoria privilegiada
Porém, o evolucionismo é mais privilegiado na sociedade, em escolas e universidades, através do sistema educacional e muito mais divulgado que o Criacionismo, o que é muito injusto.
As crianças vão para as escolas e são bombardeadas com esse tipo de informação. É difícil para os pais ensinarem princípios bíblicos em casa enquanto na escola os professores ensinam, por exemplo, que o ser humano é um tipo de animal racional.
Em primeiro lugar, nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, bem diferente dos animais. Logo, nós não somos animais.
E como explicar isso a uma criança que recebeu essa informação na escola e que precisa dar a “resposta certa” na hora da prova? É complicado!
Manipulação através do sistema
Existe um grande sistema por trás disso que dita regras e não seguir essas regras pode acabar em reprovação na hora do vestibular.
Essa ideia de que somos animais racionais, na verdade, é a base para a próxima ideia de que viemos dos macacos. E uma ideia vai sustentando a outra.
Vamos tentar então desmistificar essa linha acadêmica de pensamento. O Ministério da Educação trabalha com a Ciência Naturalista, ou seja, ensina que as causas naturais deram origem ao Universo e à vida.
Então, há várias hipóteses, entre elas o Big Bang e a Sopa Primordial. Acontece que o mesmo Ministério da Educação rejeita totalmente a Teoria Criacionista. Por quê?
Essa teoria também é compatível com a Ciência, uma vez que trabalha hipoteticamente, pois essa é uma característica científica. E entre as hipóteses está a existência de um Criador e as causas sobrenaturais. É uma forma diferente de pensar.
Cosmos. (Foto: Pixabay)
Proibido pensar diferente
Lembrando que a Ciência não impõe que o Criador seja o Deus Bíblico, essa é uma função da Religião. O que ocorre é que, em nosso tempo, há um grande número de cientistas que acredita na Bíblia.
Eles são cidadãos comuns, como qualquer um de nós, e fora do laboratório eles são livres para seguir qualquer crença.
E quando eles se posicionam dentro do pensamento criacionista, eles simplesmente afirmam que Deus criou macacos e criou homens, porque para o Criacionismo não existe essa transição de chimpanzé para ser humano.
Essa ideia parece causar um desconforto no meio científico. Mas vamos voltar à questão dos nossos ancestrais. Agora que já sabemos que o sistema educacional não é imparcial, ele praticamente é ditador, então não haverá todas as respostas em escolas e universidades.
Argumentos fabricados
Você basicamente vai aprender que tem um ancestral comum com os macacos, que provavelmente, foi um primata que viveu há milhões de anos e que através da evolução, ou seja, de várias mutações, chegamos até aqui.
Você vai aprender também a história do homem das cavernas, passando pelos hominídeos, australopitecos, neandertais, homo erectus até chegar no homo sapiens-sapiens.
Resumindo, para a Ciência que é ensinada em escolas e universidades, nossos ancestrais vieram de macacos. Para a ciência que acredita em ações sobrenaturais, viemos das mãos de um Criador.
E para quem acredita na Bíblia, a nossa história fica bem mais fácil de entender, porque lá encontramos até mesmo os nomes dos nossos ancestrais, e sabemos como eles viveram e como se desenvolveram.
“Não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez. Ele decretou estatutos para Jacó, e em Israel estabeleceu a lei, e ordenou aos nossos antepassados que a ensinassem aos seus filhos, de modo que a geração seguinte a conhecesse, e também os filhos que ainda nasceriam, e eles, por sua vez, contassem aos seus próprios filhos”. (Salmos 78.4-6)
Isso sim é uma evolução real, porque é a nossa evolução intelectual. Se você gosta dessa ideia, então continue evoluindo intelectualmente, pois você encontrará na Bíblia e na Ciência mais respostas do que imaginava, e melhor ainda, com evidências inquestionáveis.
E esse foi o estudo desta semana. Espero que tenha tirado a sua dúvida e também colaborado para o seu crescimento espiritual. Beijo no coração e até a próxima, se Deus quiser!
Por Cris Beloni, jornalista cristã, pesquisadora e escritora. Lidera o movimento Bíblia Investigada e ajuda as pessoas no entendimento bíblico, na organização de ideias e na ativação de seus dons. Trabalha com missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análise de textos bíblicos.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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