Quando olhamos na linha do tempo desde a criação, observamos a atuação singular de Deus na história da humanidade. Uma ação sempre em prol do ser humano, ainda que em determinados momento houvesse que agir de forma radical para erradicar a maldade e o comportamento cuja tendência seria destruir a própria criação.
Esse tipo de interferência podemos observar em Gênesis 6, que relata a história do dilúvio. Alguns chamam este capítulo como uma ‘estratégia de remoção da maldade’. Uma maldade, aliás, que já havia se alastrado em todas as famílias (que formavam a sociedade da época) e que só não conseguiu atingir um homem, chamado Noé, cuja integridade chamou a atenção de Deus em meio a todo aquele caos, violência e degradação moral instalados na terra.
“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” Gênesis 6:5 – Grifei.
Esse tipo de cenário te lembra alguma época? Será que estamos familiarizados com maldades semelhantes?
Bem, voltando a Noé. Este homem era coberto pela graça, e foi por causa dela que ele foi preservado, junto com sua família.
“Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.” Gênesis 6:7,8 – Grifei.
Nesse mesmo texto diz que Deus se arrependeu de haver criado o homem, porém, sabemos que Deus é presciente e sabe de todas as coisas, em todos os tempos... Mas o termo nos faz entender um indignação com atitudes que levavam à autodestruição. Quando Deus decidiu eliminar aquela geração, Ele não estava fazendo o mal a ela, que já estava se autodestruindo com sua maldade e pecados. Deus, na verdade, estava agindo para preservar sua criação, que era boa.
E foi o que Ele fez:
“Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará. Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo. E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão.” Gênesis 6:17-19 – Grifei.
É importante salientar que Deus não criaria nenhum ser vivo pela segunda vez, porque Ele fez tudo perfeito (Gênesis 1:31). Por isso que foi a família de Noé e cada uma das espécies criadas, para serem preservadas. Esse foi o cuidado e o compromisso de Deus com o ser humano e com tudo o que Ele havia criado.
Precisamos meditar nisso. Entender o agir de Deus, porque, em minha visão, vivemos tempos que são semelhantes a Gênesis 6. Vamos prosseguindo dentro da arca, onde a história da criação é preservada para a glória Deus.
Que sejamos como Noé. Que Jesus encontre graça em nós. Que sejamos justos e justificados pelo sacrifício do Cordeiro sem pecados. Que estejamos na arca de Deus, junto com nossa casa para servirmos e honrarmos a Ele em tudo. Amém!
O Pai ama você!
Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coach, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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