Dinheiro desfilado na avenida.
Ilusão vestida na arte da fantasia.
Gente sem recurso, tudo patrocinando com a vida.
Nas arquibancadas o povo vibra e torce.
Nos camarotes, os VIPs amam os holofotes.
Na avenida, soltam-se todos os demônios.
Nas massas, estimulam-se todos os hormônios.
É alegria na festa da hipocrisia.
Do povo. Do artista. Da mídia.
Hipocrisia porque morte não é arte.
Violência, vício e decadência desfilam todo dia.
Brigas, fumos, bebidas, apurações.
Vandalismos, incêndios, preocupações.
É isso que o país espera para começar?
Só depois do carnaval se começa trabalhar?
É isso que pelo país a uma voz se diz.
Que lema! Que tema! Que pena!
Como ser feliz no ano novo de novo?
Tá difícil. Infeliz do povo. Sim, infeliz ano novo.
Por Edmilson Mendes
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