Jabulani, essencial para a caminhada da fé

Jabulani, essencial para a caminhada da fé

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:23

Mama África está em festa. Pelo menos é o que grande parte da mídia tenta nos vender. Povo feliz, estádios cheios, vuvuzelas mil, risos, alegrias, excentricidades, será? O olhar mais atento sabe que não é bem assim. A África sofre injustiças, explorações e misérias difíceis de disfarçar. Tem pobreza, roubo e doença em quase todo canto que se olha. Mas é Copa do Mundo, o mundo está olhando para o futebol jogado na África. Futebol? É. Fraquinho, chatinho, de nível bem baixo, pelo menos até agora. Nas oitavas de final, dizem os especialistas, vai melhorar. Esperemos.

Enquanto o ritmo não esquenta, FIFA, seleções, patrocinadores e organizadores, enfim, cada um que pode fazer alguma coisa tenta desempenhar bem o seu papel. Mas ninguém supera a Jabulani. Nem o Dunga, nem o Maradona. Jabulani é o centro das atenções. Virou piada e debate. Virou desculpa e justificativa. Provocou a realização de testes e pesquisas para ser compreendida. Jabulani é o grande destaque e assunto desta copa. Nada mais justo. Jabulani é a bola oficial da copa da África, símbolo máximo no circo do futebol mundial.

Penso que a nossa caminhada na fé precisa de Jabulani. Explico. Ao redor dos estádios africanos tem um povo sofrendo sua dura realidade. Muitos desses são apaixonados por futebol. Queriam estar nos estádios para ver sua seleção, por falta de condições e recursos, muitos não puderam. Mas não importa. Pelo rádio ou pela TV, cada vez que a Jabulani entra num gol adversário a África explode em Jabulanis cheias de alegria. Tudo bem que a realidade é dura e muitas vezes injusta, mas um gol é um gol! Este é o trunfo da Jabulani, proporcionar vibrações e prazeres apesar dos sofrimentos.

A palavra Jabulani significa celebração. Se torcedores no mundo inteiro são capazes de celebrar os feitos de seus times com explosões de alegria, por que não podemos fazer o mesmo? Por pior que seja a dureza da realidade que enfrentamos, nosso coração anseia por celebração. A vida vivida em fé e pela fé, sempre celebra. As dores vêm e vão. As ofensas vêm e vão. As humilhações vêm e vão. O importante é não querer definir quando vêm ou quando vão. O importante é celebrar sempre. Celebrar o criador em todo e qualquer tempo. Como Oséias, Habacuque, Jó, Paulo, Timóteo.

Das reclamações, a mais recorrente é que a Jabulani é imprevisível, fazendo curvas inesperadas no meio do caminho. Também por isso celebramos. Também por isso vivemos pela fé. Pois a vida é cheia de lances inesperados e imprevisíveis. Por isso a vida precisa ser sempre celebrada na ousadia da fé, do amor e do perdão, motivos mais que suficientes para praticarmos Jabulani! Celebre, em Cristo o placar terminará a seu favor.

Paz!

Edmilson Ferreira Mendes   é teólogo. Atua profissionalmente há mais de 20 anos na área de Propaganda e Marketing. Voluntariamente, exerce o pastorado há mais de dez anos. Além de conferencista e preletor em vários eventos, também é escritor, autor de quatro livros: '''Adolescência Virtual'', ''Por que esta geração não acorda?'', ''Caminhos'' e ''Aliança''.

Contatos com o pastor Edmilson Mendes:

www.mostreatitude.com.br  

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