Tudo é belo em derredor, com amor no lar. Assim começa a antiga música da hinologia cristã. Um dia, o Éden foi nosso lar. Os dois primeiros capítulos da Bíblia não economizam, tudo, a cada dia, é bom, bom, bom, bom. E cada dia bom é autenticado pelo próprio Deus. Éden significa lugar de delícias. Nenhuma beleza faltava naquele lugar, tudo era absolutamente belo em derredor, pois foi o próprio amor que deu vida e forma a todo conteúdo e desenho daquele jardim, daquele lugar de delícias, daquele que era o nosso lar.
Deus é amor, define a Bíblia, nos explicando o inexplicável: Amor e Deus. E é assim que a criação nos sensibiliza e nos inspira, num lugar ideal e perfeito. Feito por Deus, com a presença de Deus e a abundância do amor de Deus a tudo influenciando. Vivo numa cidade de concreto por todos os lados. As poucas vezes que contemplo a cada ano o mar, fico extasiado. Imagine o primeiro habitante da terra que usufruía as magníficas extravagâncias da natureza dia após dia, que privilégio indescritível.
Quem poderia desprezar um lar acertadamente chamado de lugar de delícias? Eu, você, cada um de nós. Ou não? As declarações se sucedem e se repetem a cada geração: Cansei. Quero mudar. Não gosto desta casa. Que família complicada a minha. Dinheiro resolveria. Não dá mais. Não amo mais. Filhos insuportáveis. Todo mundo parece estranho aqui em casa. Mereço ser feliz. Nada dá certo. Até quando viveremos deste jeito? O capítulo que narra a queda da primeira família, como você vê, fala sobre nossa queda que se repete a cada lamento, a cada desgosto.
O capítulo terceiro de Genesis é a narrativa de uma catástrofe. O impensável e totalmente indesejável acabou acontecendo. A criação de Deus foi totalmente afrontada e desprezada. Perdemos demais desde então. Sofremos, choramos, perambulamos. Aparentemente sem rumo e sem solução ficamos. E Deus, o Criador? Como ficou?
A pergunta não é como ficou, mas como está Deus? Pense. A criação dEle é que foi ofendida. Nenhum ser humano normal gosta que destruam suas criações imperfeitas e limitadas, por que Deus haveria de gostar dos ataques a Sua perfeita criação? Deus sofre junto conosco desde o terceiro capítulo de Genesis.
Se a criação foi fantástica, a recriação nem se fala! Se Genesis três narra a queda, também narra a recriação. Paulo, bem mais tarde, aos Filipenses 1.6, diz que esta recriação está em processo. Apenas dois capítulos de paz, e depois guerra.
Na criação um casal humano. Na recriação um homem Deus. Jesus entra em cena para sofrer todas as consequências causadas pela destruição da primeira criação. Agora, na recriação Ele aponta e define o caminho, através dEle e apenas com Ele.
O mundo, como o conhecemos, passará. Culturas, modas, tendências, mercados, fobias, epidemias, leis, obrigações, chatices, breguices, fanatismos, tiranias, ilusões, falsos, hipócritas, tudo passará. O processo de recriação caminha para seu final. O principal já aconteceu, Jesus encarnou, morreu e ressuscitou. Ele voltará com a tão aguardada chegada dos novos céus e nova terra. Não fique de fora, faça sua parte neste projeto de recriação, todos os chamados e comprometidos podem e devem ajudar e cooperar como puderem, mas não se engane, a obra é inteiramente de Deus.
Paz!
por Edmilson Mendes
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