A injustiça debocha assanhada na cara dos que acreditam que um dia as pizzas acabarão e a justiça terá o seu lugar. A exploração, a roubalheira, a enganação, a ilusão, as mentiras inescrupulosas e o massacre seguem firmes detonando tudo e todos. Não tem misericórdia ou pena de ninguém, seja qual grupo for, homens, mulheres e...... crianças. Isso mesmo, todos estão sujeitos a sofrer uma bala perdida, um abuso verbal, moral ou sexual, um golpe digital, enfim, todos nós somos alvos de lideranças que lideram somente para os próprios umbigos.
A injustiça se percebe nas balanças adulteradas, nas regras manipuladas conforme o lado que se pretenda beneficiar, nos impedimentos claros que os juízes fazem de tudo para não ver nos campos de futebol, nos jovens sentados nos bancos dos ônibus que fingem não ver os idosos em pé sem ter onde sentar, na gasolina batizada, na enorme quantidade de recall das montadoras que vendem carros de absurdos cem mil reais e que colocam famílias em risco com falhas no ABS, nos governos que inventam taxas e impostos todos os dias para equilibrar os furos causados por seus próprios roubos, nos planos de saúde que recebem nosso dinheiro por anos e quando mais precisamos deles descobrimos que não cobrem nossa necessidade. É muita injustiça em toda hora, situação, contexto e lugar.
Olhe nos olhos de quem passa por você. Olhe no fundo dos olhos que olham pra você. A revolta está gritando indignada. São olhares que não acreditam naquilo que estão vendo acontecer. Olhamos e não acreditamos. Mas o fato é que a injustiça está lá, sambando diante da nossa impotência. Sem qualquer ação prática, engolimos nossa revolta que provoca impaciência, estresse, depressão, descrença. São revoltas que vão adoecendo e moendo a esperança de toda uma geração que já não vê pra onde correr, pra onde olhar, pra onde gritar.
João Alexandre, na música “Olhos no Espelho”, fala em sua poesia de alguém que se vitimizou por suas próprias escolhas ruins e também pelas coisas ruins que fizeram à ele. Num determinado trecho da música vem o conselho: “Sai dessa revolta, pensa e volta, quebra os teus grilhões, Deus tem vida plena, vale a pena retornar e ver...” Injustiças precisam ser combatidas e não alimentar revoltas, pois canalizar revoltas para injustiças apenas complicam e pioram as situações complexas sejam nos cenários que for, casa, igreja, trabalho, nação.
Provérbios 24:19 e 20, na tradução da Bíblia na Linguagem de Hoje, nos brinda com um pensamento que nos enche de esperança e, ao mesmo tempo, coloca-nos em nosso devido lugar, o lugar de quem sabe esperar no Senhor e na sua perfeita e plena justiça: “Não se revolte por causa dos maus nem tenha inveja deles. Os pecadores não têm futuro; eles são como uma luz que está se apagando.” Sendo assim, foque sua fé na luz do Senhor, potente, forte e sempre brilhante. Quanto aos homens maus e suas injustiças, o fim deles se aproxima, se tentarem provocar sua revolta, ore, respire e apenas declare: o último a sair apague a luz!
Paz!
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