Ser criança, sim. Infantil, não

Ser criança, sim. Infantil, não

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:16

Deixa de ser infantil. Sempre que você ouvir esta frase é bom parar, prestar atenção e refletir. O deixa-de-ser-infantil quer na verdade dizer: Como você é chato! E chatice cansa. Cansa porque extrapola, não se toca.

Por outro lado, ser criança é outra conversa. Criança é um dos poucosestados do ser humano que ainda se admira e se respeita. Sobre adultos quecarregam essa característica se diz mais ou menos assim: Legal aquele cara,tem um espírito de criança, sabe brincar, curtir e levar a vida numa boa.

Ontem, 01.02.12, tive mais um exemplo do respeito e admiração que sedeve cultivar pelas crianças. Foi uma reportagem que saiu aqui na TV local daminha cidade. Falava de um vôo da Gol vindo de Brasília. O avião teve problemas e gerou muita tensão nos familiares que estavam esperando achegada dos mesmos.

Em Brasília, ao entrar na aeronave com o pai, o pequeno Félix, uns 5 anos de idade, disse: Não quero ir neste avião, vamos em outro. Passageiros próximos ouviram e ficaram apreensivos, o pai também. O garoto, sério, sem saber o porquê, insistia: Neste avião, não. Os adultos próximos respeitaram, era fácil perceber que não se tratava de manha.

O tempo passou, até que um senhor viu que de uma das asas pingavaum tipo de óleo. Era um vazamento de combustível. Imediatamente cobraramuma checagem da tripulação e da equipe de solo presente no aeroporto. Asa checada, vazamento confirmado, todos os passageiros foram trocados de aeronave e evitaram assim o risco real de explodirem em pleno vôo.

Por que Deus resolveu acionar o dispositivo da intuição numa criança enão num adulto? Não tenho uma resposta absoluta. Mas gosto de pensar napureza de alma que ainda se preserva nas crianças. Pureza que este mundo tenta contaminar de todas as formas. Deus, porém, segue preservando e garantindo o perfeito louvor na boca dos pequenos.

No final da reportagem, o pai e o filho já haviam chegado e estavamjunto da esposa e mãe, abraçados e emocionados. Foi neste momento que a repórter encerrou a matéria com a seguinte pergunta para o pai: E agora, comovai ser? O pai, admitindo a verdade do evangelho, respondeu: Acho que vouprestar mais atenção nele. Que bom! Afinal, se não nos rendermos ao conselho de sermos como crianças, jamais experimentaremos o reino dos céus.

Paz!

Por Edmilson Mendes

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