Antes que você se ofenda, este texto fala sobre minha esposa e eu. Estes dias aconteceu um churrasco de despedida da turma do ensino médio da minha filha. Logo cedo, quando minha esposa a deixou na escola, um dos professores que participou do churrasco disse mais ou menos assim: Daqui a pouco a gente vai descansar e vocês é que vão ter trabalho com eles nas férias. Errou feio o professor, foi falar justo para minha esposa!
Resposta da Regina: Negativo! Em casa amamos as férias dos nossos filhos, esperamos com ansiedade esse tempo que eles ficam o tempo todo com a gente! O professor, surpreso, declarou: Que legal ouvir isso por parte dos pais! Sem querer entrar no mérito das preferências, eu e a Re sempre achamos que querer ficar com os filhos, cuidar dos filhos, estar próximo aos filhos, comunicar o máximo de amor para os filhos, fosse o sentimento normal. Mas não, para a maioria dos pais, as férias produzem lamentos cheios de ai, ai, ai...
O que aconteceu? Talvez as demandas da pós-modernidade expliquem. Características como o consumismo e o hedonismo, geradoras de um egoísmo acima do comum, um egoísmo que centra no bem-estar do eu, chegando a deixar de lado os próprios filhos, que são vistos como chatos obstáculos para o descanso, o lazer, enfim, para todos os tipos de prazeres do mundo adulto dos pais atuais, talvez estas escolhas expliquem um pouco o cenário vigente na relação pais e filhos.
Somos ETs. Amamos jogar em família, tomar café, almoçar e jantar juntos. Trabalhamos juntos. Vibramos com cada trabalho dos nossos filhos, seja aqueles trabalhos do prézinho ou os de agora da faculdade. Curtimos praia, shopping e cinema juntos. Compartilhamos papos e rodas com namorado e namorada de ambos. Vamos, os quatro, de vez em quando ao estádio para torcer juntos. Louvamos, oramos, refletimos e adoramos juntos. Tudo isso fazemos por conta de um prazer extra-terrestre que nos envolve, o amor de Deus, que vem do céu para nós.
Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa, foi a frase que um carcereiro ouviu de Paulo em Atos 16.31, depois de ter visto e ouvido coisas sobrenaturais na prisão. Estas coisas sobrenaturais tem a ver com o amor que veio do céu, Jesus, e continua a vir. Creia, viva, seja diferente, não tenha medo de ser chamado de ET, sua família vale a pena.
Paz!
Edmilson Ferreira Mendes é teólogo. Atua profissionalmente há mais de 20 anos na área de Propaganda e Marketing. Voluntariamente, exerce o pastorado há mais de dez anos. Além de conferencista e preletor em vários eventos, também é escritor, autor de quatro livros: "Adolescência Virtual", "Por que esta geração não acorda?", "Caminhos" e "Aliança".
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