“Zé, cuida do menino!”

Saia um pouco do calendário que tem um feriado com extremo apelo comercial e emocional. Agora tente entrar em outro cenário, a humilde casa que abrigou a infância do menino Jesus.

Fonte: Guiame, Edmilson MendesAtualizado: segunda-feira, 21 de dezembro de 2015 às 19:16

Imagine a cena: Maria super atarefada depois de um dia inteiro de trabalho. José já encerrou as atividades na carpintaria e está disponível para ajudar, aí, ouve o pedido da esposa, “Zé, cuida do menino!”, e lá vai José acalmar o choro do pequeno Jesus. Já pensou?

A roda de 2015 girou e outro natal chegou. Presépios e cantatas estarão a disposição por todos os lados relembrando a história do menino Jesus, o bebê que nasceu em Belém trazendo paz na terra aos homens de boa vontade.

Saia um pouco do calendário que tem um feriado com extremo apelo comercial e emocional. Agora tente entrar em outro cenário, a humilde casa que abrigou a infância do menino Jesus.

Ele brincava? Chorava? Tinha dor de barriga? Derrubava coisas? Fazia suas manhas? Tropeçava nos primeiros passos? Tenho para mim que sim, tudo isso e muito mais viveu o garoto Jesus. E por vezes, como é natural em qualquer lar, o pai precisava ajudar. Portanto, eu quase consigo ouvir o pedido de Maria, “Zé, cuida do menino!”

Um dia Jesus nasceu no meu coração. Alegria indizível passou a fazer parte de mim. Tudo mudou. E continua mudando até hoje. A forma de ver a vida, como encarar desafios, como me relacionar, enfim, foi e é uma alegria que fez a vida virar 360º.

Hoje, o “Zé” sou eu. A voz que José, o carpinteiro da Galileia ouviu tantas vezes, agora sou eu que ouço: “Zé, cuida do menino!”. Pense na responsabilidade, na diversão, na alegria, na seriedade que é cuidar de um bebê, um garoto, um menino.

Apesar do mundo podre, ameaçador e violento que nos cerca e assusta todos os dias, “cuidar” do menino que nasceu e faz morada em mim possibilita ver o que a vida tenta tirar de nós, a beleza, a doçura, a pureza, o respeito, a decência, o brilho no olhar.

Ser um “Zé” me faz feliz. Ser um “Zé” me faz descer ao nível do menino, ir brincar no chão com o bebê, interagir na linguagem possível ao menino. É só aí que reconhecemos o Salvador. Basta lembrarmos que quem primeiro reconheceu aquele bebê como o Messias foi outro bebê, quando ambos, João e Jesus, ainda estavam no ventre de suas mães.

Jesus nasceu! Preciso cuidar da minha fé e deixar meus ouvidos sempre atentos: “Zé, cuida do menino!”

Paz!

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