Eleilton William é pastor, professor e escritor. Mestre em Teologia com ênfase em leitura e interpretação da Bíblia. Atua como diretor e editor na Editora Promessa. É casado com Elaine Gomes e serve a Cristo na Igreja Adventista da Promessa no bairro Jard

Eleilton William

&ldquo;Judas, servo de Jesus Cristo e irm&atilde;o de Tiago, aos chamados e santificados em Deus Pai, guardados em Jesus Cristo&rdquo; (Jd 1:1)
J&aacute; conheceu algu&eacute;m com crise de identidade? Pois bem, para os crist&atilde;os isto n&atilde;o deveria ser um problema. A B&iacute;blia mostra de modo claro quem somos. Judas, por exemplo, no primeiro vers&iacute;culo da carta que escreve, faz tr&ecirc;s afirma&ccedil;&otilde;es importantes sobre quem s&atilde;o os crist&atilde;os.
Os crist&atilde;os s&atilde;o pessoas chamadas por Deus Pai (v.1a). Todos n&oacute;s um dia fomos convocados por Deus para a salva&ccedil;&atilde;o por meio da prega&ccedil;&atilde;o do evangelho. Todo crist&atilde;o &eacute; algu&eacute;m que respondeu positivamente a esta chamada, que aconteceu n&atilde;o por conta das nossas obras, mas por causa da gra&ccedil;a de Deus (2 Tm 1:9). Apesar de usar seres humanos para pregar a mensagem do Evangelho, quem est&aacute; chamando pecadores ao arrependimento &eacute; o pr&oacute;prio Deus!
Os crist&atilde;os s&atilde;o pessoas santificadas por Deus Pai (v.1b). Quando fala sobre &ldquo;santifica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, Judas utiliza uma palavra que diz respeito a algu&eacute;m que &eacute; separado do uso comum para ser dedicado a algo, no caso, dedicado a Deus. Esta &eacute; uma consequ&ecirc;ncia do chamado. Fomos chamados, respondemos positivamente, e fomos santificados, isto &eacute;, separados para viver para Deus e para a sua gl&oacute;ria! Esta &eacute; uma realidade de todo crist&atilde;o!
Os crist&atilde;os s&atilde;o pessoas guardadas em Jesus Cristo (v.1c). Al&eacute;m de serem chamados e santificados, os crist&atilde;os contam com a prote&ccedil;&atilde;o de Jesus em sua caminhada ao lado do Senhor. Cristo nos mant&ecirc;m em seguran&ccedil;a. No que depender dele, seremos preservados at&eacute; o final. Ele vai fazer de tudo para permanecermos na f&eacute;! N&atilde;o &eacute; maravilhoso saber que Jesus investe tempo para guardar a nossa vida?
Voc&ecirc; pode louvar a Deus hoje por estas verdades sobre sua vida?
Eleilton William &eacute; pastor, professor e escritor. Mestre em Teologia com &ecirc;nfase em leitura e interpreta&ccedil;&atilde;o da B&iacute;blia. Atua como diretor e editor na Editora Promessa. &Eacute; casado com Elaine Gomes e serve a Cristo na Igreja Adventista da Promessa no bairro Jardim Aeroporto, em Campinas, SP.
*O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/eleilton-william/sobre-nossa-lealdade.html">Sobre a nossa lealdade</a>

A Bíblia mostra de modo claro quem somos.

Sobre a nossa identidade 

&ldquo;Judas, servo de Jesus Cristo e irm&atilde;o de Tiago&rdquo; (Jd 1:1)
Judas inicia sua carta chamando a si mesmo de &ldquo;servo&rdquo; de Jesus Cristo. Ele est&aacute; usando uma imagem bem pr&oacute;pria de sua &eacute;poca. Mercadores de escravos eram coisa comum na &eacute;poca do imp&eacute;rio romano, e diariamente promoviam-se leil&otilde;es de mercadoria humana. As pessoas entendiam muito bem o que significava ser escravo de algu&eacute;m. O servo devia sua lealdade e obedi&ecirc;ncia ao seu Senhor.
Todo crist&atilde;o &eacute; algu&eacute;m chamado para ser servo (Mc 10:42-45; 1 Co 4:1-2). Servos de Jesus Cristo. Assim como escravos eram comprados na &eacute;poca, Jesus nos resgatou, com sua morte e ressurrei&ccedil;&atilde;o, de todas as formas de escravid&atilde;o (do mundo, do pecado, de Satan&aacute;s). Uma vez resgatados, estamos sob as ordens de novo Senhor. O nome deste Senhor &eacute; Jesus Cristo. Somos chamados a levar a vontade dele a s&eacute;rio!
&Eacute; no dia a dia que mostramos se realmente somos servos de Cristo. Na hora de fazermos nossos neg&oacute;cios; na hora de escolhermos nossas divers&otilde;es; na hora de nos relacionarmos com aqueles que nos cercam; na hora de desenvolvermos o minist&eacute;rio que ele colocou em nossas m&atilde;os e a miss&atilde;o que temos como crist&atilde;os.
&Eacute; Jesus mesmo quem manda? E se ele nos pedir para perdoar o que nos ofendeu, estamos dispostos? E se ele nos pedir para irmos at&eacute; aquele que ofendemos e nos reconciliarmos com esta pessoa? E se ele nos pedir para pregarmos mais uma vez aquela pessoa que j&aacute; resolvermos desistir? E se ele pedir para visitarmos aqueles que est&atilde;o precisando de uma palavra amiga?
E se nos pedir para orarmos mais? E se ele nos pedir para olharmos com generosidade para o desvalido, o pobre, o necessitado? E se nos pedir para contribuirmos mais para sua obra? E se ele nos pedir para nos engajarmos mais em sua miss&atilde;o? E se ele nos pedir para deixarmos de ser rudes em casa, tratando melhor a esposa ou esposo, os filhos?
Como servos, obede&ccedil;amos a nosso Senhor, sempre!
Eleilton William &eacute; pastor, professor e escritor. Mestre em Teologia com &ecirc;nfase em leitura e interpreta&ccedil;&atilde;o da B&iacute;blia. Atua como diretor e editor na Editora Promessa. &Eacute; casado com Elaine Gomes e serve a Cristo na Igreja Adventista da Promessa no bairro Jardim Aeroporto, em Campinas, SP.
*O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/eleilton-william/pascoa-continua.html">A P&aacute;scoa cont&iacute;nua</a>

É no dia a dia que mostramos se realmente somos servos de Cristo.

Sobre a nossa lealdade

Estamos chegando, mais uma vez, no per&iacute;odo da festa da P&aacute;scoa. Desde os tempos p&oacute;s-apost&oacute;licos, os crist&atilde;os, por iniciativa pr&oacute;pria (pois n&atilde;o foi algo ordenado por Cristo) celebravam a P&aacute;scoa, pois, foi na &eacute;poca desta festa judaica que Jesus sofreu por n&oacute;s e ressuscitou.
A hist&oacute;ria mostra que, j&aacute; no s&eacute;c. II depois de Cristo, os crist&atilde;os celebravam a P&aacute;scoa. N&atilde;o celebravam pelos mesmos motivos que os judeus, isto &eacute;, para comemorar a liberta&ccedil;&atilde;o do Egito. Celebravam para comemorar a morte e a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Cristo. Tamb&eacute;m n&atilde;o celebravam da mesma forma dos judeus, isto &eacute;, numa celebra&ccedil;&atilde;o familiar que inclu&iacute;a uma refei&ccedil;&atilde;o com ervas amargosas, p&atilde;es asmos, e carne de um cordeiro sacrificado etc. Os crist&atilde;os, originalmente, celebravam a P&aacute;scoa comunitariamente, numa reuni&atilde;o de crentes que inclu&iacute;a ora&ccedil;&otilde;es, leituras das Escrituras, a celebra&ccedil;&atilde;o da ceia do Senhor etc.
Diante disso, preciso afirmar que &eacute; errado dizer que os crist&atilde;os s&oacute; come&ccedil;aram a comemorar a P&aacute;scoa depois de Constantino (quando a igreja caminhava para se tornar a religi&atilde;o do imp&eacute;rio e se corrompeu em v&aacute;rios aspectos). Com Constantino veio a decis&atilde;o oficial pelo dia anual em que ela seria celebrada; e foi a partir da&iacute; que se adaptou e foram anexados outros elementos para a celebra&ccedil;&atilde;o etc. Contudo, a celebra&ccedil;&atilde;o da P&aacute;scoa, entre os crist&atilde;os, j&aacute; existia.
Pois bem, n&atilde;o estou fazendo estas considera&ccedil;&otilde;es para concluir dizendo que devemos &ldquo;celebrar a P&aacute;scoa&rdquo; como os crist&atilde;os deste per&iacute;odo p&oacute;s-apost&oacute;lico fizeram. N&atilde;o, esta n&atilde;o &eacute; minha inten&ccedil;&atilde;o. Apesar de n&atilde;o achar que a mesma seja pecaminosa, Jesus n&atilde;o a instituiu e n&atilde;o vejo raz&atilde;o para celebrarmos a mesma. O caminho que quero propor &eacute; outro, &agrave; luz do texto a seguir:&nbsp;&ldquo;Pois Cristo, nossa p&aacute;scoa, foi sacrificado por n&oacute;s. Pelo que celebremos a festa, n&atilde;o com fermento velho, nem com o fermento da maldade e da mal&iacute;cia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade&rdquo;&nbsp;(1 Co 5:7-8).
Paulo diz que Cristo &eacute; a &ldquo;nossa P&aacute;scoa&rdquo;, e depois exorta: &ldquo;celebremos a festa&rdquo;. Em que sentido o ap&oacute;stolo quer que &ldquo;celebremos a festa&rdquo;? &Eacute; importante sabermos desta resposta, pois &eacute; um mandamento para os crist&atilde;os. N&atilde;o creio que ele faz esta exorta&ccedil;&atilde;o em termos literais. Paulo n&atilde;o est&aacute; pedindo que os crist&atilde;os celebrem a P&aacute;scoa judaica, sen&atilde;o ele estaria diminuindo o significado da expia&ccedil;&atilde;o de Jesus, o cordeiro sacrificado de modo definitivo (verdade que ele tamb&eacute;m abordou neste texto). Na verdade, ele usa a cerim&ocirc;nia da celebra&ccedil;&atilde;o da P&aacute;scoa entre os judeus como uma met&aacute;fora para a vida crist&atilde;. Vamos tentar entender esta met&aacute;fora?
O contexto de 1 Cor&iacute;ntios 5 &eacute; o pecado. Paulo est&aacute; oferecendo orienta&ccedil;&otilde;es &agrave; igreja sobre como agir frente a um pecador imoral que n&atilde;o quer se arrepender. Nas orienta&ccedil;&otilde;es de Paulo este pecador deve ser exclu&iacute;do da comunh&atilde;o da igreja (v.5), pois um pouco de fermento pode levedar toda a massa (v.6). Ele usa o &ldquo;fermento&rdquo; aqui como s&iacute;mbolo do pecado. Na linguagem deste texto, se ningu&eacute;m tomar atitude contra este irm&atilde;o, ele vai acabar influenciando outros. Da&iacute; entra a imagem da comemora&ccedil;&atilde;o da P&aacute;scoa judaica. Paulo diz:&nbsp;&ldquo;Lan&ccedil;ai fora o fermente velho&hellip;&rdquo;&nbsp;(v.7a). Quando se aproximava a &eacute;poca de comemorar a P&aacute;scoa, o judeu se livrava de todo o fermento que houvesse em casa, pois junto com a p&aacute;scoa eles comemoravam a festa dos p&atilde;es asmos, em que ficavam sete dias sem comer p&atilde;o com fermento. Tudo isso era feito antes do cordeiro ser oferecido no templo.
Levando-se em conta que o fermento era s&iacute;mbolo do pecado, e este contexto mencionado, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil deduzir o que Paulo est&aacute; pedindo. Assim como os judeus tinham de se livrar de todo o velho fermento de suas casas e comer p&atilde;o sem fermento durante sete dias, os crist&atilde;os devem se livrar do pecado em sua vida. Devem fazer isto para mostrar que s&atilde;o &ldquo;nova massa&rdquo;, isto &eacute;, um novo povo em Cristo. A raz&atilde;o?&nbsp;&ldquo;Cristo, nossa P&aacute;scoa, foi sacrificado&rdquo;&nbsp;(v. 7b). A express&atilde;o &ldquo;foi sacrificado&rdquo; indica um ato definitivo e completo. Observe que verdade gloriosa Paulo est&aacute; anunciando: os judeus se livravam do fermento velho antes de comemorar a P&aacute;scoa, mas a nossa p&aacute;scoa j&aacute; foi sacrificada, definitivamente. Cristo &eacute; o sacrif&iacute;cio perfeito. Ele &eacute; a solu&ccedil;&atilde;o do pecado no meio do seu povo. Os nossos pecados foram perdoados por ele na cruz, definitivamente. Somos libertos da penalidade do pecado, e estamos sendo libertos de seu poder. Por isso devemos lutar contra o pecado em nossa vida crist&atilde;! Apressadamente nos livremos de todo fermento velho!
&Agrave; luz desta explica&ccedil;&atilde;o, chegamos &agrave; express&atilde;o &ldquo;Pelo que celebremos a festa&rdquo;. Que festa? N&atilde;o a P&aacute;scoa judaica e nem mesmo a ceia do Senhor. Ele est&aacute; comparando a vida crist&atilde; com uma festa da P&aacute;scoa cont&iacute;nua. Podemos nos alegrar, continuamente, porque Cristo nos limpou dos nossos pecados! &ldquo;Celebrar a P&aacute;scoa&rdquo;, neste texto, &eacute; viver esta certeza da vida crist&atilde;. Como? Fugindo do pecado (n&atilde;o com o velho fermento), vivendo a nova vida (comendo os asmos da sinceridade e da verdade) 
Metaforicamente falando, a vida crist&atilde; &eacute; uma P&aacute;scoa cont&iacute;nua. Celebremos a Cristo, nossa P&aacute;scoa, louvando e nos alegrando em Deus todos os dias pelo que foi feito no calv&aacute;rio, onde nossos pecados foram perdoados, e vivendo a nova vida, fugindo a todo custo das m&aacute;s influ&ecirc;ncias do pecado.
Para este per&iacute;odo de P&aacute;scoa que se aproxima, onde pessoas de todo o nosso pa&iacute;s celebrar&atilde;o esta festa, voc&ecirc; pode simplesmente dizer que &eacute; contra tudo e demonizar a palavra &ldquo;p&aacute;scoa&rdquo; ou aproveitar estes dias para falar da verdadeira p&aacute;scoa, que todo crist&atilde;o deve e pode comemorar todos os dias. Por este texto, voc&ecirc; j&aacute; sabe da minha escolha.
Eleilton William &eacute; pastor, professor e escritor. Mestre em Teologia com &ecirc;nfase em leitura e interpreta&ccedil;&atilde;o da B&iacute;blia. Atua como diretor e editor na Editora Promessa. &Eacute; casado com Elaine Gomes e serve a Cristo na Igreja Adventista da Promessa no bairro Jardim Aeroporto, em Campinas, SP.
*O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/eleilton-william/dia-de-finados-ore-pelas-pessoas-enquanto-elas-vivem.html">Dia de Finados: ore pelas pessoas enquanto elas vivem</a>

A história mostra que, já no séc. II depois de Cristo, os cristãos celebravam a Páscoa.

A Páscoa contínua

Em todo dia 2 de novembro &eacute; comemorado no Brasil, e em quase todo o mundo, o &ldquo;Dia de Finados&rdquo;. Neste dia, in&uacute;meras pessoas v&atilde;o aos cemit&eacute;rios visitar o t&uacute;mulo dos falecidos e rezar por suas almas. Esta pr&aacute;tica de orar pelos mortos &eacute; antiga, contudo, foi s&oacute; no s&eacute;culo XIII que se elegeu a data do dia 2 de novembro como oficial. Trata-se de uma data com origem na igreja cat&oacute;lica e uma das bases para o estabelecimento da mesma &eacute; 2 Macabeus 12:46: Eis por que mandou fazer o sacrif&iacute;cio expiat&oacute;rio pelos falecidos, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado. Com base neste texto, os cat&oacute;licos acreditam que as pessoas que est&atilde;o vivas podem fazer alguma coisa por aquelas que j&aacute; morreram. Por isso, no &ldquo;Dia de Finados&rdquo; e em outros, acendem velas para as mesmas e pedem perd&atilde;o pelos seus pecados.&nbsp; Contudo, este livro citado (2 Macabeus) &eacute; considerado pelos protestantes, como ap&oacute;crifo, pois n&atilde;o faz parte do C&acirc;non da Escritura (fechado com 66 livros considerados como autoritativos no que diz respeito a f&eacute; e a conduta). &Agrave; luz desta informa&ccedil;&atilde;o, pode-se afirmar, ent&atilde;o, que a B&iacute;blia Sagrada n&atilde;o abona a pr&aacute;tica de orar pelos mortos. Tal ideia &eacute; contr&aacute;ria &agrave; doutrina crist&atilde;, que mostra que todas as possibilidades para perd&atilde;o de pecados de uma pessoa existem enquanto ela tem vida (Hb 9:27). Morrendo, n&atilde;o existem mais maneiras de se mudar seu destino. A B&iacute;blia mostra que a morte &eacute; o fim da vida e a cessa&ccedil;&atilde;o da atividade humana na terra, e que nela, a pessoa volta ao p&oacute; (cf. Gn 3:19; Sl 90:3), aguardando o dia da ressurrei&ccedil;&atilde;o. A grande esperan&ccedil;a dos crist&atilde;os, no Novo Testamento &eacute; governada pela cren&ccedil;a na ressurrei&ccedil;&atilde;o. Observe que, em 1 Ts 4:13, ao instruir a igreja frente &agrave; tristeza por aqueles que haviam morrido, o ap&oacute;stolo pede que os crist&atilde;os consolem-se uns aos outros com a esperan&ccedil;a da ressurrei&ccedil;&atilde;o dos mortos (1 Ts 4:15-18). O profeta Daniel escreveu: Multid&otilde;es que dormem no p&oacute; da terra acordar&atilde;o: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno (Dn 12:2 &ndash; NVI). Jesus tamb&eacute;m disse: N&atilde;o vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que est&atilde;o nos sepulcros ouvir&atilde;o a sua voz (Jo 5:28). At&eacute; este dia chegar, nada pode ser feito pelos que j&aacute; morreram. &Eacute; &oacute;bvio que isso n&atilde;o significa que um crente em Jesus n&atilde;o pode sequer se lembrar de algu&eacute;m que j&aacute; se foi, dos seus exemplos, conselhos. N&atilde;o h&aacute; problema algum nisso. Errado &eacute; orar por estas pessoas e achar que elas est&atilde;o orando por n&oacute;s. Errado &eacute; acreditar que o futuro delas, p&oacute;s-morte, pode ser mudado por n&oacute;s. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; deseja orar pelas pessoas que s&atilde;o importantes para voc&ecirc;, fa&ccedil;a isso enquanto elas vivem. Ore para que elas tenham um encontro com o Deus vivo; que se convertam e tenham seus pecados perdoados. Al&eacute;m de orar, proclame a mensagem do evangelho a elas. Depois da morte, mesmo que desejemos, nenhum de n&oacute;s pode mudar o destino de ningu&eacute;m. Pense nisso.
Eleilton William &eacute; pastor, professor e escritor. Mestre em Teologia com &ecirc;nfase em leitura e interpreta&ccedil;&atilde;o da B&iacute;blia. Atua como diretor e editor na Editora Promessa. &Eacute; casado com Elaine Gomes e serve a Cristo na Igreja Adventista da Promessa no bairro Jardim Aeroporto, em Campinas, SP.
 O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.

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