Sobre a "PEC da Música", mercado fonográfico e tecnologias

Sobre a "PEC da Música", mercado fonográfico e tecnologias

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:05
ISobre a "PEC da Música", mercado fongráfico e tecnologiamagino que muitas pessoas estão comemorando aprovação desta lei chama de “PEC da Música”. Não tiro a razão de alguns que ainda não acordaram para o futuro da música no mundo, na explosão dos aplicativos músicais, que vêm estimulando a criação de novos hábitos de consumo dos fãs e como algumas bandas utilizam a tecnologia para distribuir sua produção.
 
Nessa mesma tendência, a “Flurry” – empresa de marketing especializada em tecnologia mobile – publicou uma pesquisa, na qual foi apontado que o uso de apps músicais cresceu 72% entre outubro de 2011 e março de 2012.
O número indica que mais e mais pessoas com smartphones e tablets vêm aderindo ao consumo músical por aplicativos – seja por meio de serviços de streaming ou até mesmo de jogos despretensiosos como é o caso do “Song Pop” (uma competição que você faz entre seus amigos para ver quem consegue acertar o maior número de músicas no menor tempo possível).
 
Ainda que os dispositivos sejam caros para os padrões brasileiros e o desenvolvimento dos programas não seja tarefa simples, já existe uma série de bandas por aqui, investindo nos seus apps próprios. 
 
Por outro lado, existem aplicativos como o “Shuffer.fm” ou o “Exfm”, que disponibiliza músicas por meio de fontes publicadas em blogs, quase fazendo uma curadoria.  Além disso, há também a reprodução músical, como o “Vinyl Tap” que tenta recriar no iPad a experiência da escuta músical do toca-discos, ou como o “Spotify “– ainda não disponível no Brasil – ou o “Rdio”, que através da contratação de uma assinatura, dá acesso a uma biblioteca potencialmente infinita de músicas.
 
Temos vários exemplos. Quais são os seus aplicativos músicais preferidos? Facebook, Soundcloud, Vevo, entre outras, que executam músicas em tempo real.
 
A grande sacada foi trazê-las para a timeline da rede social, para conhecer mais o usuário e mostra quem ele é conectando a música aos usuários.
 
Desta forma, o Facebook mais uma vez se lança como um grande agregador, trazendo e construindo boas parcerias para a sua rede social. Afinal, eles poderiam ter tentado criar sua própria plataforma de música, porém ao que tudo indica isto também vai acontecer com livros, filmes e etc.
 
Acredito que o verdadeiro desafio para indústria da música não é se manter ou se adaptar às mudanças da mídia. O desafio está em inovar, Surgir com algo realmente novo, no qual ninguém tenha pensado ainda. Ser o primeiro a ligar, com a nova forma à composição, produção e distribuição da música, e vislumbrar o que deverá acontecer com a promoção desta arte ao final de tudo isso.
 
Eufrata Silva 

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