O simbolismo espiritual das Olimpíadas – Parte 1

Os quadros que faziam clara alusão às Escrituras foram uma tentativa de profanação.

Fonte: Guiame, Getúlio CidadeAtualizado: quarta-feira, 7 de agosto de 2024 às 18:00
(Captura de tela/YouTube/CazéTV)
(Captura de tela/YouTube/CazéTV)

Na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, em 26 de julho, a paródia de mau gosto da famosa pintura “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci, chocou o mundo inteiro, em especial os cristãos. 

A cena, que fazia menção ao quadro bíblico de Jesus Cristo e seus apóstolos compartilhando a última refeição antes da crucificação, teve os personagens substituídos por drag queens, uma modelo transgênero e um cantor nu maquiado como se fosse um deus grego. 

Esse foi o ato mais polêmico e que despertou repúdio em todo o mundo. A cena é uma das mais relevantes para judeus e cristãos, pois representa o seder de Pesach — a libertação do povo do Egito — bem como a aliança de Yeshua com seus discípulos em sua última noite na Terra, estendida a todos os povos gentios que creem em seu nome, selada com sua carne e seu sangue. 

Tentando alegar “inclusão”, a blasfêmia foi defendida pelos apoiadores de grupos LGBT como uma forma de “liberdade de expressão”. O escárnio e a zombaria ao cristianismo, porém, recebeu críticas severas.

Mas isso é apenas a parte visível do iceberg. O ocultismo e a idolatria sempre estiveram envolvidos nos jogos olímpicos desde sua criação, há 2.800 anos. A última versão, no entanto, foi a pior, disparando atos proféticos malignos, em uma espécie de culto satânico. 

Blasfêmia em Paris

Os quadros que faziam clara alusão às Escrituras foram uma tentativa de profanação. Durante a cerimônia, foi mostrada uma cabeça de touro dourada, lembrando o bezerro de ouro da história do Êxodo.

Na reprodução blasfema da cerimônia de Paris, o fruto da videira, símbolo maior do sangue redentor de Yeshua, foi substituído pelo vinho profano do deus Dionísio — que aparece sentado sobre a mesa da Ceia em sinal de desrespeito e desprezo à sagrada refeição.

Na mitologia, Dionísio representa a embriaguez, a orgia e a falta de siso, o que é um convite à carne e ao pecado para assumirem seu lugar de domínio sobre o homem, em uma clara rebeldia a Deus e a seus mandamentos.

Além disso, Dionísio é filho de Zeus, apontando para uma clara tentativa de zombar e blasfemar o nome de Yeshua, o único Filho do verdadeiro Deus e Salvador do mundo. 

Sobre o símbolo das Olímpiadas

O nome “Olimpíadas” vem do grego Olympus que era o templo dos deuses gregos e seu símbolo é formado por cinco anéis coloridos representando os cinco continentes.

Estes anéis estão entrelaçados e representam uma aliança única com os deuses do Olimpo. Não é por acaso que os jogos, realizados a cada quatro anos, têm por propósito unir as nações da Terra. 

Esta aliança se renova de quatro em quatro anos, mantendo sua profanação. E quatro, biblicamente falando, é o número da Terra. Perceba que tudo foi meticulosamente arquitetado para manter renovada essa aliança das nações com os principados gregos. 

Aliás, o príncipe da Grécia já é um velho conhecido na Bíblia, contra quem o arcanjo Miguel teve de pelejar após o encontro do anjo Gabriel com Daniel.

Aliança com o príncipe da Grécia

As chamas da tocha olímpica passam por vários países. Em 2004, quando as Olimpíadas foram realizadas na capital grega, Atenas, houve grande simbolismo, pois as chamas foram enviadas, pela primeira vez, aos cinco continentes, como um ato intencional para aliançar, de forma consciente ou não, todos os países com os deuses gregos pagãos da antiguidade.  

Como há principados espirituais no domínio das nações, conforme ensina o livro de Daniel, o que ocorre é uma aliança espiritual, feita nessa trajetória tão extensa da tocha olímpica, a fim de permitir a entrada dos deuses pagãos gregos em outras nações do mundo. Isso é um ato profético das trevas, feito com legalidade entre principados das nações.

Por que acender a tocha com raios solares?

O objeto utilizado para acender a tocha olímpica é um espelho côncavo que, ao concentrar os feixes solares, gera uma alta temperatura capaz de inflamar o combustível da tocha, acendendo-a. 

Por que não a acender com um instrumento mais moderno e, sim, com raios solares? Para que o sol, um dos objetos mais antigos de idolatria no mundo, seja empregado, exaltando-se o deus-sol, adorado na antiguidade.

Não é algo para inovar ou embelezar a cerimônia, mas uma antiga prática idólatra. Assim como não é mera tradição que a cerimônia se realize nas ruínas de um templo grego pagão com artistas em trajes antigos, cuidadosamente denominadas de sacerdotisas. Não se trata de um espetáculo artístico para entreter pessoas, mas de um culto pagão disfarçado de arte.

Na próxima semana, vamos entender o simbolismo do “fogo de Zeus” e falar sobre a ligação que há entre as Olimpíadas, a falsa paz e a chegada do Anticristo.

 

Getúlio Cidade é escritor, tradutor e hebraísta, autor do livro A Oliveira Natural: As Raízes Judaicas do Cristianismo e do blog www.aoliveiranatural.com.br.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: A inteligência artificial e a apostasia

 

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições