“Não matarás” (Ex 20.13)
O Decálogo é o código de ética que deve reger a sociedade. Sobretudo, nós, povo de Deus, temos o compromisso de observar esse preceito divino. Depois de falar de nosso compromisso com Deus, a ênfase recai, agora, em nosso relacionamento com o próximo. E dentre os compromissos que temos com o próximo, o primeiro deles é respeitar sua vida e preservá-la. A vida é um dom de Deus e somente Deus tem autoridade para dar a vida e direito de tirar a vida. Ceifar a vida do próximo é uma quebra do sexto mandamento. Portanto, em vez de destruir o próximo, precisamos cuidar dele. Somos guardiões do próximo e não homicidas.
De que maneira, uma pessoa pode matar a outra? Não apenas quando se insurge contra ela para tirar-lhe a vida, mas, também, atentando contra seu nome e sua honra. Destacaremos, aqui, três pontos:
Em primeiro lugar, mata-se o próximo quando se alimenta ódio por ele. A Escritura diz: “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino…” (1Jo 3.15). O ódio é um sentimento avassalador e destruir contra o próximo que se aninha no coração. Esse sentimento é hostil e se alimenta de um perverso desejo de que seu desafeto seja destruído. O ódio é o prelúdio do assassinato. É a motivação que leva o homicida a tirar a vida do próximo. Mesmo que esse sentimento fique sob o manto do anonimato, e mesmo que, aquele que o alimenta jamais consuma o seu desejo, aos olhos de Deus, que vê o coração e conhece as motivações, aquele que odeia a seu irmão é assassino. Deus julga não apenas o ato, mas, também, sua intenção. Julga não apenas a ação, mas, também, a motivação. O ódio destrói tanto aquele que o nutre como aquele a quem é endereçado. O ódio é duplamente mortal.
Em segundo lugar, mata-se o próximo quando se fala mal dele. A palavra de Deus afirma: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Pv 18.21). A língua é como uma espada afiada que fere a honra, destrói o nome e mata a reputação das pessoas. Podemos ser um bálsamo de vida para o nosso próximo ou um agente de morte, dependendo da maneira como lidamos com a nossa língua. A língua é como um veneno letal e como uma fagulha que incendeia uma floresta. A maledicência é uma arma destruidora que produz imensa devastação. Por isso, o pecado que Deus mais abomina é semear contenda entre os irmãos. Falar mal dos irmãos é transgredir a lei. Ferir os irmãos com a língua é matar sua honra e conspirar contra sua reputação. Matar o nome de uma pessoa é um assassinato moral.
Em terceiro lugar, mata-se o próximo quando se tira a vida dele. O mandamento da lei de Deus é categórico e insofismável: “Não matarás” (Ex 20.13). Matar o próximo é tirar sua vida em vez de protegê-la. É ser algoz em vez de ser guardião. É tirar do outro o que não se pode devolver a ele. É usurpar do próximo seu bem mais precioso, a própria vida. O assassinato é a ação máxima contra o próximo. É a consumação do ódio. É a rebelião contra Deus, o autor da vida e, a usurpação do direito exclusivo de Deus de dar e tirar a vida. Os homicidas são transgressores da lei. Eles não têm a vida eterna permanente em si. Eles não herdam o reino de Deus. A menos que se arrependam, jamais poderão ser salvos. Como você tem lidado com o sexto mandamento da lei de Deus? Você tem cuidado do seu próximo ou tem atentado contra ele? Você é um protetor ou em algoz?
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