Como a Igreja deve se posicionar no momento de crise causada pela greve

Diante da greve dos caminhoneiros e da crise que se instaurou no Brasil, os cristãos devem se posicionar em oração.

Fonte: Guiame, Joel EngelAtualizado: sexta-feira, 25 de maio de 2018 às 20:04
Diversos setores da sociedade têm sentido o impacto da greve dos caminhoneiros. (Foto: Marcelo Pinto/A Plateia)
Diversos setores da sociedade têm sentido o impacto da greve dos caminhoneiros. (Foto: Marcelo Pinto/A Plateia)

Os últimos acontecimentos no Brasil causaram um sentimento de pânico e desespero na população. Nestes cinco dias de greve dos caminhoneiros, os reflexos causados pela crise já alcançam supermercados, farmácias, atendimento a saúde, entre tantos outros setores essenciais para a sociedade.

E, isso que vemos hoje, tem uma importância espiritual muito grande, pois é nestes momentos de crise que a Igreja deve se levantar para orar e jejuar pela nação, pedindo uma providência divina para Aquele que pode resolver todos os problemas. Somente desta forma a misericórdia de Deus poderá ser alcançada neste momento.

Cabe lembrar, caros leitores, as palavras do profeta Joel 2.25, que diz: “Assim vos restituirei os anos que foram consumidos pela locusta voadora, a devoradora, a destruidora e a cortadora, o meu grande exército que enviei contra vós”.

Esse texto é uma clara referência à crise causada pela praga de insetos no capítulo 1. Porém, conforme lemos no versículo, Deus agora orienta o povo a se humilhar em sua presença, consagrar, jejuar e orar, clamando pela misericórdia do Senhor, pois assim tudo o que foi consumido pelos insetos seria restituído.

A orientação do Senhor foi para que o povo fosse convocado para a oração. Está escrito: “Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembleia solene” (Joel 2.15). Deus está dizendo para o povo orar naquele momento de crise, buscando uma restauração da terra e uma restituição daquilo que foi perdido.

No versículo 16 a Palavra de Deus diz: “Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento”. Todos deveriam se humilhar diante de Deus para que o juízo se convertesse em bênçãos.

Até mesmo os sacerdotes deveriam clamar ao Senhor, conforme está escrito: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?” (Joel 2.17).

O profeta deixa muito claro que a restauração só aconteceria se o povo deixasse de viver uma vida de pecados, passando a viver uma vida de arrependimento, lembrando de que todas as coisas vêm de Deus e por isso deveriam clamar a Ele.

A praga indicava o desgosto de Deus e, por essa razão, todos deveriam jejuar e orar, pedindo pela misericórdia. O povo só voltaria a experimentar as bênçãos de Deus depois que se convertesse de seus caminhos perversos e retomasse uma vida de acordo com aqueles padrões exigidos pelo Arquiteto da Vida.

Todos deveriam ser conduzidos a uma profunda humilhação diante de Deus, inclusive os sacerdotes, que deveriam trocar as vestes ornamentais por sacos e roupas simples, demonstrando que reconheciam as suas próprias falhas e que estavam dispostos a orar e jejuar pedindo para Deus uma restauração da terra.

Da mesma forma, enquanto o Brasil vive este momento de crise, nós precisamos parar todas as coisas que estamos fazendo para nos voltar para o Senhor. Precisamos voltar os olhos para Deus, em humilhação, reconhecendo que somos dependentes d’Ele. Pedindo para o Senhor ter misericórdia de nossas vidas.

Precisamos convocar a Igreja para orar por este país, sabendo que Deus pode fazer um milagre em nosso favor. Temos o dever de levar esta nação aos pés de Jesus Cristo, clamando para que um milagre venha a acontecer nos próximos dias. Façamos também uma paralisação, mas não para protestar e sim para orar e jejuar.

Por Joel Engel, pastor, líder do Ministério Engel, em Santa Maria (RS) e fundador do Projeto Daniel, que ajuda crianças órfãs em países da África.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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