Contagem regressiva para o Yom Kipur

No Dia da Expiação é proclamado o início do Ano do Jubileu, um ano de bênçãos e prosperidade.

Fonte: Guiame, Joel EngelAtualizado: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 às 11:49
O Yom Kipur celebra a expiação e o perdão de dívidas. (Foto: Law At Work)
O Yom Kipur celebra a expiação e o perdão de dívidas. (Foto: Law At Work)

“E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família.”
(Levítico 25.10)

Quando o Senhor libertou o povo de Israel do cativeiro no Egito, sob a liderança de Moisés, Ele passou a estabelecer as Leis que deveriam ser observadas pelo povo hebreu. Entre as Leis, segundo a Palavra de Deus, havia a orientação para guardar o sétimo dia, como forma de reconhecimento pela ação do Todo Poderoso na criação de tudo.

Depois, Deus estabelece o Ano do Jubileu como sendo uma data a ser guardada pelos judeus. A palavra Jubileu vem do hebraico, “yovel.” Refere-se ao carneiro, cujo chifre foi usado para anunciar o ano festivo. Ou seja, no Ano do Jubileu, deveria ser tomado o Shofar (feito de chifre de carneiro) e tocado em todo o Israel, para anunciar desta forma o início desta festividade.

Conforme está escrito em Levíticos 25.9, que diz: “Então, no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no Dia da Expiação, fareis passar a trombeta por toda a vossa terra”.

O Dia da Expiação, descrito neste versículo, é o Yom Kipur, a data mais importante para o judaísmo, que também é chamado de “Dia do Perdão”. Este é o dia em que os judeus deveriam se apresentar a Deus para expiação dos seus pecados.

No Jubileu, que iniciava a partir do toque do shofar no Dia da Expiação, Deus estabelecia um ano de libertação, restauração, restituição, prosperidade, fé e consagração. A cada 50 anos o povo experimentava um ano de completa mudança, através de práticas que deveriam ser observadas por todos.

O toque do shofar, anunciando o Ano do Jubileu, tem um simbolismo muito importante, pois representa a voz de Deus e a figura dos profetas como arautos do Eterno. Assim, o shofar também se refere à aceitação da Palavra de Deus e o compromisso que devemos ter com as Leis do Senhor.

Segundo a tradição judaica, a palavra shofar é mencionada pela primeira vez em conexão à aparição de Deus, quando “a voz do shofar era por demais forte e todo o povo do acampamento tremeu” (Êxodo 19.16). Por isso, a partir do episódio da voz do shofar ter sido ouvida, ele passou a ser tocado também para lembrar a aceitação da Torá.

De certa forma, o Ano do Jubileu era um ano inteiro de festividade e comemoração, um ano que tinha o objetivo de apregoar liberdade, restauração, restituição, toda a sorte de bênçãos para o povo de Deus. Israel deveria guardar este ano para demonstrar sua gratidão e confiança na provisão divina.

Neste ano as dividas do povo eram perdoadas, as propriedades devolvidas aos donos, os escravos eram libertos e havia perdão para dívidas, de forma que todos eram beneficiados. Era um ano em que o povo teria sua fé religada ao Todo Poderoso, relembrando todos os benefícios que o Senhor lhes concedia.

Este é um ano de novidades, de um novo tempo, uma nova fase para todos aqueles que confiam no Senhor. Quando as muitas bênçãos da parte de Deus são derramadas sobre a vida de todos aqueles que confiam nEle.

Aqui estão algumas das bênçãos do Ano do Jubileu:

Perdão das dívidas: no dia 10 do sétimo mês ao toque do shofar que começava o ano do jubileu, Deus ordenou que toda dívida fosse quitada. Seja qual fosse o valor da dívida naquele dia era zerada.

Restituição das propriedades: todos que tinham perdidos suas propriedades ou estavam empenhoradas, naquele dia recebiam tudo de volta.

Liberdade para os escravos: todos os escravos eram libertos.

Bênçãos triplicadas: Deus promete bênçãos triplicadas para quem comemorar o ano jubilar, isto quer dizer que já no início do ano jubilar eles receberiam o equivalente ao salário de três anos.

Segurança: o Senhor promete que eles habitarão em segurança se tão somente obedecer a seus estatutos.

Ano de resgate: Deus deu uma ordem ao seu povo para resgatar a terra, resgatar os escravos, resgatar o pobre, parentes ou resgate a si mesmo. Este era o ano de resgatar tudo que se havia perdido.

Nos anos de 1997 até 1999, eu vivia uma grande crise em meu ministério, fruto de um combate intenso contra a Nova Era, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O desgaste financeiro nos levou a contrair muitas dívidas. Foi a maior crise pela qual passamos.

Então, resolvi recorrer a Deus com oração e jejum, num lugar deserto em Jaguaruna (SC), onde fiquei em consagração buscando uma resposta divina. Depois de 40 dias de oração e jejum, o Senhor veio a mim, como vem aos seus servos e disse: “Proclame o meu Jubileu!”.

Era o final da vigília, de madrugada, ao romper de um novo dia e o Espírito do Senhor veio sobre mim e me ungiu para proclamar o Jubileu e começar a escrever uma nova história na minha e na sua vida. Desde que passei a proclamar essa mensagem os resultados são surpreendentes.

Com sinais e maravilhas recebi uma nova Unção de Jubileu e resgatei tudo o que tinha perdido, cumpriu-se o Jubileu em minha vida. E essa mensagem tem sido compartilhada a todos e tem alcançado milhares de pessoas.

Para dar início ao Ano do Jubileu, conforme descrito na Palavra de Deus, o povo apresentava as suas ofertas no Yom Kipur (Dia da Expiação). Eles entregavam as ofertas e pediam ao Senhor para que as suas vidas fossem restauradas, suas propriedades fossem devolvidas, houvesse prosperidade e felicidade plena.

Portanto, a preparação para o Ano do Jubileu deve passar pela entrega das ofertas. Você deve preparar a sua melhor oferta e entregar ao Senhor, esperando que Ele abençoe a Sua vida e proclame o tempo de restauração em todos os níveis.

Neste ano a data do Yom Kipur coincide com a Escola Profética, evento que realizamos na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, com o propósito de abençoar vidas. Por isso, estamos fazendo a contagem regressiva para esta data.

Assim como tem sido feito nos últimos anos, nós vamos fazer uma ato profético proclamando um Ano de Jubileu para todos aqueles que participarem do evento. Vamos profetizar as bênçãos do Jubileu para todos que participarem do evento.

Por Joel Engel, pastor, líder do Ministério Engel, em Santa Maria (RS) e fundador do Projeto Daniel, que ajuda crianças órfãs em países da África.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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