A Festa das Cabanas e a Nuvem de Glória

Nesta semana que Israel comemora a Festa dos Tabernáculos (Sucá) vamos procurar entender o significado profético desta festa e a aplicação em nossas vidas.

Fonte: Guiame, Joel EngelAtualizado: terça-feira, 29 de setembro de 2015 às 20:12
Joel Engel é o líder do Ministério Engel, no RS e idealizador da Rota do Fogo
Joel Engel é o líder do Ministério Engel, no RS e idealizador da Rota do Fogo

 Pastor Joel Engel durante sua visita mais recente a Jerusalém (Foto: Ministério Engel)

A Sucá comemora as Nuvens de Glória que cercavam e protegiam os nossos antepassados ​​durante a permanência de quarenta anos que se seguiram no deserto, com o Êxodo do Egito.

Nesta semana que Israel comemora a Festa dos Tabernáculos (Sucá) vamos procurar entender o significado profético desta festa e a aplicação em nossas vidas.

"Porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas" (Êxodo 40:38).

Esta nuvem de Glória enviada por Deus sobre o acampamento dos Hebreus os cobria como uma (Sucá), cujo nome significa Cabana.

Enquanto os hebreus andavam em comunhão íntima com Deus a nuvem os acompanhava, porém quando pecaram a nuvem se retirava.

A Bíblia diz em Isaías 59:2 que os nossos pecados nos separam do Senhor. Isso aconteceu durante a saída dos hebreus da terra do Egito, rumo à Terra Prometida.

No início a Presença de Deus se manifestava por entre as nuvens de Glória que acompanhavam o povo escolhido e assim, o sol não os molestava e o calor do deserto era aplacado. Porém, o pecado da idolatria, adquirido na nação dos muitos deuses, onde eles foram escravos por mais de quatrocentos anos, os levou a construírem um bezerro de ouro, durante a ausência do líder Moisés que subira o monte para ter com o Senhor. Isso os afastou da presença santa de um Deus que não compactua com o pecado, consequentemente as nuvens se dissiparam.

Porém Moisés, líder e intercessor por excelência, subiu ao monte por mais três vezes. Ao descer pela terceira vez, em Yom Kipur, Moisés trouxe para Israel, a ordem de erigir o Tabernáculo, como uma prova de que Deus havia se reconciliado com o povo e a partir de então iria habitar no meio deles.

Assim, cada um trouxe sua contribuição, uma oferta de expiação pelo pecado que haviam cometido, e os artesãos puderam começar a erguer o Tabernáculo. O Senhor aceitou a oferta e, pelas suas infinitas misericórdias que são nosso sustento até hoje e a causa de não sermos consumidos, trouxe de volta a nuvem, a proteção, a presença.

A Festa de Tabernáculo ou festa das cabanas, que Israel está celebrando nesse exato momento, comemora as nuvens de glória que retornaram depois do perdão, o Yom Kipur - e que permaneceram com eles durante os quarenta anos de estadia no deserto.

Porém um ato de fé fora requerido: cada filho da promessa teria que armar suas tendas e permanecer com Ele na sucá, debaixo da sombra protetora de Sua fé.

Assim como Deus desceu do céu para habitar no meio do Seu povo, o povo também deixa suas casas para habitar em cabanas.

Em 2011, o Senhor me mandou construir uma cabana no monte. Ao colocar a cobertura, viriam as primeiras chuvas, essa era a promessa. De fato aconteceu tudo conforme a palavra do Senhor e as nuvens de Glória passaram a fazer parte de nossas vidas. Por isso, por onde nosso ministério passa, Deus sinaliza a sua presença através das chuvas.

Lembro-me da primeira viagem que fiz com a minha filha Gabriele. Ao sairmos do Sul em direção à Tubarão, uma gigantesca nuvem nos acompanhou o tempo todo, tanto na ida quanto na volta. A nuvem de Glória e a chuva estavam nos acompanhando. Muitos me perguntavam “o que era aquilo?” Hoje eu sei: É o desejo de Deus "tabernacular", ou seja, habitar conosco.

Quando o povo de Deus demonstra seu desejo pela presença d’Ele, habitando na simplicidade das tendas, dependendo da proteção, do sustento e da Sua poderosa mão, Ele vem com Sua nuvem de Glória, da mesma forma que vinha no deserto.

Cada vez que eu me retiro para a minha cabana, para o lugar secreto, debaixo de Suas asas, eu sinto e vejo Sua nuvem sobre mim.

No mesmo ano da construção da Cabana houve uma seca terrível em nosso estado, mas todas as vezes que eu vinha para a Sucá, Deus mandava as chuvas. Entendi que Deus me queria ali. Por isso, quando eu deixo o conforto da minha casa para vir me encontrar com Deus, Ele também desce do céu para habitar comigo e a nuvem de Glória vem junto. Foi assim no deserto e é hoje também, pois Deus é o mesmo.

Após a Festa das Cabanas, as chuvas irão cair sobre Israel, pois as nuvens de Glória vem sobre eles, assim como veio no deserto. Tudo isso porque eles deixam suas casas para se encontrarem com Deus em suas cabanas. Eu também estou na Cabana, celebrando os dias de Sucot, pois sei que Deus quer ter comunhão comigo e eu quero experimentar da Sua presença também.

Aleluia!

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