Marcelo Palma

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	<img alt="Marcelo Talma_saladanet" src="http://static.guiame.com.br/imagens/2013/02/08/talma_salamed.png" style="width: 470px; height: 342px; border-width: 2px; border-style: solid; margin: 5px;" />Ontem, &agrave;s 22h30, foi exibido no&nbsp;canal 9 da Net e 186 da TVA digital, uma entrevista de Marcelo Palma no &#39;Saladanet&#39;.</div>
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	Ex-adicto (termo dado aos usu&aacute;rios de droga), Marcelo falou sobre os dilemas do envolvimento com drogas e opinou na quest&atilde;o da interna&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria.</div>
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	&quot;A droga traz prazer, o que a gente tem que ensinar &eacute; a consequ&ecirc;ncia desse prazer (...) Uma fumada de crack despeja no c&eacute;rebro dez vezes mais dopamina do que um orgasmo&quot;, explica.</div>
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	Sobre a interna&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria, novo trabalho do governo, o especialista afirma:</div>
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	&quot;&Eacute; um garimpo de vidas. Acredito que esse trabalho da interna&ccedil;&atilde;o volunt&aacute;ria, principalmente para a Cracol&acirc;ndia, tem que ser feito. Ali o camarada n&atilde;o tem mais nenhum tipo de consci&ecirc;ncia a respeito do corpo, da alma, da higiene, da sa&uacute;de. Ele tem que ser resgatado&quot;.</div>
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	Confira a entrevista completa com Marcelo Palma.</div>
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Marcelo Palma em entrevista ao Saladanet

Em entrevista ao Saladanet, Marcelo Palma fala sobre os dilemas das drogas

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	<img alt="internação- drogas" src="http://static.guiame.com.br/imagens/2013/01/21/internacao_involuntaria.png" style="width: 280px; height: 280px; border-width: 3px; border-style: solid; margin: 10px; float: left;" />Paz!</div>
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	Come&ccedil;ou segunda-feira, 21.01.2012 o programa de interna&ccedil;&atilde;o compuls&oacute;ria de usu&aacute;rios de drogas do governo do estado de S&atilde;o Paulo. Essa ferramenta de emerg&ecirc;ncia permite que familiares pe&ccedil;am a interna&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria do adicto, ou seja, sem consentimento da pessoa viciada.</div>
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	Vamos explicar melhor: os parentes de um usu&aacute;rio cont&iacute;nuo de &aacute;lcool ou drogas poder&aacute; procurar o Cratod (Centro de Refer&ecirc;ncia de &Aacute;lcool, Tabaco e Outras Drogas do Estado), onde haver&aacute; um juiz, um promotor e um integrante da OAB e eles decidir&atilde;o se existe realmente a necessidade da interna&ccedil;&atilde;o. No Cratod existem profissionais especialistas da &aacute;rea da sa&uacute;de que s&atilde;o refer&ecirc;ncia no tratamento de tabaco, &aacute;lcool e demais drogas e que dar&atilde;o o parecer m&eacute;dico a respeito de cada caso. A interna&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria &eacute; prevista na lei da psiquiatria, desde que um m&eacute;dico assine que exista a necessidade de tal procedimento.</div>
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	Como j&aacute; me manifestei em outro texto dessa coluna (Vale a pena internar um drogado ou alco&oacute;latra contra a vontade dele?) sou favor&aacute;vel a esse tipo de interven&ccedil;&atilde;o. Existem casos onde o adicto j&aacute; n&atilde;o tem mais capacidade de pedir ajuda, tamanho o comprometimento f&iacute;sico, mental e espiritual com o v&iacute;cio.</div>
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	Tenho ouvido muitos coment&aacute;rios contr&aacute;rios a esse tipo de interna&ccedil;&atilde;o, inclusive do padre Julio Lancelloti, defensor do direito dos moradores de rua. Ele teme que a exce&ccedil;&atilde;o vire regra e que muitos sejam internados contra sua vontade. O argumento usado pelas pessoas que s&atilde;o contr&aacute;rias ao procedimento &eacute; de que apenas 2% dos internados involuntariamente se recuperam e n&atilde;o voltam &agrave; vida do v&iacute;cio.</div>
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	A&iacute; eu fa&ccedil;o a todos voc&ecirc;s a seguinte pergunta: A vida desses 2% que ser&atilde;o salvos com o tratamento n&atilde;o vale a pena? Temos que pensar em &iacute;ndices e porcentagens quando se trata de salvar vidas? Os num&eacute;ricos de plant&atilde;o que me desculpem mas s&oacute; quem vive o drama de ter um ente querido escravo do v&iacute;cio &eacute; que sabe o quanto vale a pena fazer todo o esfor&ccedil;o do mundo para salv&aacute;-lo.</div>
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	Tor&ccedil;o para que esse programa seja gerido com toda a seriedade necess&aacute;ria e que muitas vidas encontrem salva&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s dele.</div>
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	Deus nos aben&ccedil;oe&nbsp;</div>
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	www.marcelopalma.com.br</div>
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Programa de Internação Involuntária: Garimpo de Vidas!

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	A paz!</div>
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	Trabalhar com pessoas &eacute; uma eterna universidade. Eu aprendo muito mais do que as ensino. Cada ser humano tem e vive um universo pr&oacute;prio dentro de suas mentes, tanto no jeito de encarar o mundo, como na forma de fazer suas escolhas, de reagir &agrave;s situa&ccedil;&otilde;es. Cada ser, em si, carrega um modo pr&oacute;prio e &uacute;nico de interpretar a vida.</div>
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	Alguns aspectos s&atilde;o inerentes a todos n&oacute;s, mesmo com nossas diferen&ccedil;as. Todos n&oacute;s buscamos ser felizes, todos buscamos algum tipo de contato com Deus ou com o universo, todos n&oacute;s buscamos formas de saciar nossas vontades. Um dos aspectos que mais observo nas pessoas &eacute; a busca pela realiza&ccedil;&atilde;o. O sentimento de sentir-se realizado, pleno, completo e feliz.</div>
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	Muitos acreditam que o trabalho traz a realiza&ccedil;&atilde;o. Outros creem que as aquisi&ccedil;&otilde;es materiais s&atilde;o o s&iacute;mbolo f&iacute;sico da realiza&ccedil;&atilde;o. T&iacute;tulos em cursos e faculdades, mestrados, doutorados tamb&eacute;m s&atilde;o perseguidos insistentemente como forma de sentir-se realizado. Outros tantos creem tamb&eacute;m que a vida completamente voltada &agrave;s quest&otilde;es espirituais lhe trar&aacute; a t&atilde;o sonhada sensa&ccedil;&atilde;o de realiza&ccedil;&atilde;o.</div>
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	Todos esses aspectos acima citados sem d&uacute;vida trar&atilde;o a sensa&ccedil;&atilde;o de plenitude e realiza&ccedil;&atilde;o. O grande problema &eacute; que as pessoas querem sentir-se realizadas baseando-se nas experi&ecirc;ncias dos outros. O garoto que v&ecirc; o cantor famoso e o mira como exemplo de realiza&ccedil;&atilde;o a ser seguido pode se frustrar grandemente. A menina que olha a apresentadora de TV, linda, rica, famosa e sup&otilde;e que aquele &eacute; o caminho para sua realiza&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m poder&aacute; encontrar arrependimento e dor na jornada. Cada ser &eacute; &uacute;nico e cada ser encontrar&aacute; uma forma &uacute;nica de sentir-se realizado.</div>
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	Claro que muitas pessoas servem de exemplo na nossa vida. Muitas hist&oacute;rias nos chamam aten&ccedil;&atilde;o e fazem brotar no nosso cora&ccedil;&atilde;o uma vontade de seguir por aquele caminho. Mas n&atilde;o basta ter interesse em algo para que aquilo te traga a realiza&ccedil;&atilde;o. Tem que haver paix&atilde;o pela</div>
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	causa escolhida, tem que haver esfor&ccedil;o cont&iacute;nuo, supera&ccedil;&atilde;o e esfor&ccedil;o. O pre&ccedil;o da realiza&ccedil;&atilde;o &eacute; a dedica&ccedil;&atilde;o incans&aacute;vel ao que voc&ecirc; escolheu. &Eacute; preparar-se ininterruptamente, adaptar-se, desenvolver e aprimorar habilidades, transformar sua causa escolhida em prioridade.</div>
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	Parece simples colocado assim no papel mas atingir a realiza&ccedil;&atilde;o &eacute; para os fortes. Fortes de esp&iacute;rito, idealistas, apaixonados e crentes na causa que escolheram para defender e lutar. Se voc&ecirc; n&atilde;o sente nada disso por nenhum aspecto da sua vida, sinto inform&aacute;-lo mas voc&ecirc; n&atilde;o se sentir&aacute; verdadeiramente realizado com nada que fa&ccedil;a.</div>
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	Quer saber como sentir-se realizado? Descubra algo que d&ecirc; sentido &agrave; sua vida, que o fa&ccedil;a querer superar qualquer dificuldade para alcan&ccedil;ar aquele objetivo, que o encha de paix&atilde;o e vontade para se dedicar de corpo, alma e esp&iacute;rito. Algo que aque&ccedil;a o seu cora&ccedil;&atilde;o com vontades construtivas e positivas. Assim voc&ecirc; sentir&aacute; a realiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; quando atingir o objetivo mas principalmente durante o tempo que passar&aacute; tentando atingi-lo.</div>
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	Deus nos aben&ccedil;oe</div>
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	por Marcelo Palma</div>
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Realização: Muitos buscam, poucos conquistam

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	A Paz!</div>
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	Dias atr&aacute;s acompanhei com curiosidade uma mat&eacute;ria sobre o v&iacute;cio em drogas, apresentado no &ldquo;Fala que eu te escuto&rdquo;, da TV Record. Na mat&eacute;ria um destaque especial foi dado ao jovem Rafael, ex-modelo que por conta do v&iacute;cio em coca&iacute;na e crack acabou saindo de casa e se tornando mendigo e morador de rua. Foi uma mat&eacute;ria esclarecedora, j&aacute; que a internet j&aacute; havia dado muitas vers&otilde;es diferentes para o tal &ldquo;morador de rua bonito de Curitiba&rdquo;.</div>
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	Na cabe&ccedil;a de muita gente &eacute; complicado entender como algu&eacute;m jovem, bonito, ganhando dinheiro, sem problemas para arrumar uma namorada pode largar tudo e chegar na situa&ccedil;&atilde;o de morador de rua. N&atilde;o entendem como a droga pode causar tamanho poder de destrui&ccedil;&atilde;o na vida, no car&aacute;ter e no senso de moral e ju&iacute;zo de uma pessoa. Isso tudo acontece, na verdade, por conta da aptid&atilde;o qu&iacute;mica do nosso c&eacute;rebro a cada tipo de droga, mas isso &eacute; conversa para um outro texto.</div>
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	Hoje quero deixar o alerta para a grande porta de entrada para qualquer tipo de v&iacute;cio: a curiosidade. Antes do v&iacute;cio, antes dos problemas de propens&atilde;o qu&iacute;mica cerebral, antes de tudo isso existe a experimenta&ccedil;&atilde;o. &Eacute; nessa fase que tudo parece curti&ccedil;&atilde;o, tudo parece inofensivo, tudo parece gostoso. S&oacute; cai no abismo quem chegou perto da beira. Com &aacute;lcool e drogas &eacute; a mesma coisa.</div>
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	A maior motiva&ccedil;&atilde;o das pessoas em experimentar qualquer coisa &eacute; a curiosidade. A vontade de saber qual o gosto, o que se sente, que &ldquo;barato&rdquo; d&aacute;, qual &eacute; a &ldquo;viagem&rdquo;. A curiosidade vem sempre acompanhada de falta de informa&ccedil;&atilde;o correta a respeito das consequ&ecirc;ncias da experimenta&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Bebe s&oacute; mais um copo&rdquo;, &ldquo;Maconha n&atilde;o vicia&rdquo;, &ldquo;Se der s&oacute; uma cheirada n&atilde;o pega nada&rdquo; s&atilde;o as frases mais ouvidas quando a pessoa ainda est&aacute; na fase de experimenta&ccedil;&atilde;o, falseando a realidade que se segue logo adiante, da depend&ecirc;ncia, da abstin&ecirc;ncia e todos os outros males decorrentes.</div>
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	A curiosidade sadia move o mundo e s&atilde;o as perguntas que impulsionam a humanidade muito mais que as respostas. No caso das drogas o grande problema &eacute; que a curiosidade sempre est&aacute; cercada por desinforma&ccedil;&atilde;o, por neglig&ecirc;ncia, por interesses escusos. Se todas as pessoas soubessem que podem ser aptas em 50% a um tipo de droga e que isso a levar&aacute; a um comportamento compulsivo, viciado, destrutivo, muitas delas n&atilde;o enveredariam por tal caminho, principalmente os jovens.</div>
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	Claro que sempre encontraremos aqueles que mesmo bem informados &ldquo;pagar&atilde;o para ver&rdquo;, correr&atilde;o o risco. Isso tem a ver com as escolhas que assumimos para as nossas vidas e isso tamb&eacute;m &eacute; conversa para um outro texto. Por hora, caro leitor, seja inteligente e racionalize sua curiosidade. Busque informa&ccedil;&otilde;es corretas, em fontes diversas sempre que se sentir curioso a fazer ou experimentar algo. Isso pode salvar sua vida!</div>
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	Deus nos aben&ccedil;oe</div>
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Curiosidade: O atalho para o vício

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	A paz!</div>
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	No &uacute;ltimo final de semana aconteceram as provas do ENEM (Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio), autointitulado o maior vestibular do Brasil. Uma maratona de dois dias de provas multidisciplinares para jovens de todo o pa&iacute;s em busca de vagas em universidades e certifica&ccedil;&otilde;es de conclus&atilde;o do ensino m&eacute;dio.</div>
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	Foram cerca de 5,7 milh&otilde;es de estudantes inscritos mas cerca de 1.6 milh&otilde;es n&atilde;o compareceram ao exame. As mulheres foram maioria (54%) por&eacute;m ganham menos que os homens quando adentram o mercado de trabalho, mesmo que ocupando os mesmos cargos. Os n&atilde;o brancos (afrodescendentes, pardos, ind&iacute;genas, orientais) respondem por 58,2% das inscri&ccedil;&otilde;es, todavia s&atilde;o os que ainda ocupam o menor n&uacute;mero de cargos de chefia nas grande organiza&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e privadas.</div>
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	Mais de 70 institui&ccedil;&otilde;es de ensino superior se utilizar&atilde;o das notas do ENEM como forma de classificar os alunos para suas vagas, promovendo a t&atilde;o sonhada inclus&atilde;o social dos menos favorecidos nos bancos das universidades p&uacute;blicas. Contudo, esses mesmos alunos que adentram as portas das universidades gratuitas quase n&atilde;o tem nenhum apoio ou subs&iacute;dio para completar os 04, 05 ou 06 anos que ter&atilde;o que cursar, gastando com livros, c&oacute;pias, material, transporte, etc.</div>
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	A maior parte deles tamb&eacute;m viveu a agonia da escola p&uacute;blica no ensino m&eacute;dio. Falta de capacita&ccedil;&atilde;o dos professores, escolas prec&aacute;rias e sem a infraestrutura necess&aacute;ria, inseguran&ccedil;a, conte&uacute;do program&aacute;tico defasado, aprova&ccedil;&atilde;o compuls&oacute;ria e muitos outros problemas.</div>
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	&Eacute; com essas condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias que a sociedade cobra dos jovens de 16, 17, 18 anos, em sua maioria, que tomem a decis&atilde;o de qual carreira querem seguir em suas vidas, qual profiss&atilde;o querem exercer, qual curso e qual faculdade querem estudar. Jovens que n&atilde;o foram orientados a conhecer sua personalidade, seus interesses, suas habilidades e&nbsp;prioridades. Portanto, suas escolhas s&atilde;o na maioria das vezes feitas por modismos, imposi&ccedil;&otilde;es ou &ldquo;achismos&rdquo;.</div>
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	Entretanto, como bom brasileiro que sou n&atilde;o desisto nunca e creio sempre na evolu&ccedil;&atilde;o do nosso pa&iacute;s. Creio que a moderniza&ccedil;&atilde;o do nosso sistema de ensino seja inevit&aacute;vel e que tamb&eacute;m as formas de avalia&ccedil;&atilde;o se tornem mais justas e democr&aacute;ticas.</div>
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	Deus nos aben&ccedil;oe</div>
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Marcelo Palma

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ENEM: mas, também, contudo, todavia...

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