Amar o próximo não é amar o igual, e sim amar quem está perto.
A ditadura trouxe para as igrejas a ideia de que evangelho e política não se misturam, e com isso conseguiu calar boa parte dos líderes (padres e pastores) durante esse período.
Quando a ditadura acabou não houve a preocupação em educar os fiéis politicamente para que se tornassem cidadãos brasileiros, mesmo que espiritualmente fossem cidadãos do céu.
Com o tempo, alguns líderes neopentecostais perceberam que poderiam usar a sua igreja para eleger políticos para defender os interesses da sua igreja local ou denominação. Com isso usaram os púlpitos e sua influência espiritual religiosa para induzir os fiéis a votarem em seus candidatos. Esse ato anti ético ganhou o nome de Voto de Cajado (parafraseando o Voto de Cabresto tão comum dos coronéis no Brasil)
Esse tipo de político que usa essa forma esdrúxula para se eleger ( não são todos os políticos evangélicos que fizeram isso) criou a bancada evangélica.
Aí volto para o primeiro parágrafo dessa reflexão, mesmo eles sendo pagos por todos que pagam seus impostos eles querem governar para alguns, com os interesses de sua igrejas, excluindo o fato de sermos um estado laico e sem respeitar os que não professam a mesma fé.
Você pode até contrapor dizendo que os outros políticos de outras bancadas também fazem isso, mas aí eu afirmo: então são todos do mesmo saco e laia.
Precisamos de políticos com princípios e fé, isso eu tenho certeza, mas não é a mesma coisa que pastores/bispos/padres/apóstolos metidos a políticos e alavancados pelo voto de cajado.
Por uma política para todos, visando os direitos humanos e uma nação justa!
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