A história de nós

As pessoas têm adquirido uma tendência a se fechar em seu próprio mundo

Fonte: Guiame, Mariana MendesAtualizado: sexta-feira, 8 de maio de 2015 às 12:44
Família
Família

Fazendo resumo de um livro sobre a história da gastronomia, notei como a gastronomia foi se alterando ao longo do tempo, e uma das coisas mais importantes para que as mudanças mais importantes e decisivas acontecessem foi a interação entre as culturas, devido a expedições marítimas, viagens, procura por matéria-prima em outros pontos do globo, procura por riquezas e por alguns motivos nem tão bons, guerras, invasão de território, conquista de terras, e por aí vai.

Mas é aqui que mora o ponto mais interessante, a interação. Produtos que poderíamos jurar ser respectivos de cada cultura, já que são tão intrínsecos nelas, não são. Por exemplo, você diria que o café e o coco não são originalmente brasileiros, mas foram plantados aqui? Pois é... Mas é verdade.

E por que estou falando sobre isso? Bom, pra termos uma ideia de como compartilhar experiências, tradições e costumes é importante. Vamos pensar nos nossos avós, aqueles que muitos de nós desprezamos; eles são o elo mais forte e próximo que temos com as muitas histórias que conhecemos, eles são mais sábios, têm mais bagagem, têm muito mais a nos dizer do que imaginamos, e mesmo assim perdemos a chance de aproveitar esse tipo de interação. Eles podem morar no mesmo país que nós, na mesma cidade e nunca ter saído de lá, mas eles viveram outros tempos que não conhecemos, eles viveram outra cultura.

Hoje em dia, as pessoas têm adquirido uma tendência a se fechar em seu próprio mundo, o individualismo é crescente, a comunhão, a partilha de sentimentos, a vida social só se torna mais superficial e vamos nos fechando num casulo eterno e lacrado e afastando todo mundo, até que não podemos mais contar com ninguém e para ninguém o que está acontecendo em nossas vidas.

É verdade que para amadurecer, crescer, adquirir sabedoria e conhecimento precisamos evoluir mentalmente, não podemos ficar estagnados, então me diga uma forma melhor de fazer isso se não aproveitando tantas experiências e tantas pessoas próximas que conhecemos? Podemos aprender com elas tanto as coisas que devemos fazer quanto as que não devemos. E mais, Jesus, esse cara que deixou Sua vida compartilhada, Suas experiências, Seu amor, Sua vida! Podemos aprender tanto e com tanta gente e com tanto amor, por que, então, deixamos passar tantas oportunidades? Essa é uma pergunta que precisamos responder a nós mesmos, precisamos procurar mudar, precisamos interagir.

 

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições