Criança como moeda de troca

Proteção é o que essa nova geração precisa; e como Igreja não podemos negar esse direito a ela.

Fonte: Guiame, Patrícia AlonsoAtualizado: segunda-feira, 15 de julho de 2019 às 14:16
(Foto: Reprodução/Vídeo Blocks)
(Foto: Reprodução/Vídeo Blocks)

Nunca a criança foi tão atacada como nos últimos tempos.

Na verdade, ela se tornou o foco de um mercado negro onde tem se ganhado dinheiro fácil.

Segundo estatísticas, a pedofilia é o segundo crime mais rentável do mundo, razão pela qual se contrata advogados por 52 mil libras no exterior.

O comércio ilegal de compra e venda de imagens de abuso sexual de crianças movimenta cerca de 250 milhões de dólares por ano, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

Na Austrália, ainda na década de 1990, um parecerista forneceu um laudo para livrar um pedófilo da prisão, pelo valor de 25 mil dólares.

Não é por menos que a ministra Damares Alves ainda esses dias denunciou que a imagem de um bebê de 2 meses ao ser estuprado e vindo a óbito vale cerca de 50 mil reais na DeepWeb.

Segundo o Banco Mundial, no Brasil cerca de 36% da mulheres tiveram gravidez precoce.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2016, 4.262 adolescentes de 10 a 19 anos tiveram gestação resultante de estupro e o consequente nascimento do bebê.

Será que esses dados não trazem empatia ao caro leitor?

Já somam cerca de 10 anos de estudos e três de ativismo dentro do Congresso Nacional para revogarmos a Lei Pró-Pedofilia, que foi aprovada em 2010, conhecida como Lei da Alienação Parental, a qual é a espinha dorsal de todos esses dados. Mas a impressão que temos é que a Igreja está em uma letargia espiritual tão grande que não consegue sentir a gravidade do problema.

A GERAÇÃO DO ARREBATAMENTO está em risco e, pasme, muitos desses dados estão acontecendo dentro de casa. No entanto, continuamos em nosso rito espiritual achando que como bons cumpridores legais da Bíblia, com nossa salvação garantida, vamos para o céu, não importa o que esteja acontecendo ao nosso redor.

Mas pasmem, muitos desses índices estão acontecendo no meio dos cristãos.

Não é por menos que em Ezequiel 37, versículo 11, Deus fala ao profeta que o Vale dos Ossos Secos é a Casa de Israel.

Já passou da hora de a Igreja do Arrebatamento se preparar, e como recomenda o Anjo a Igreja de Laodicéia "compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez" (Apocalipse 3:18).

Proteção é o que essa nova geração precisa! E como Igreja não podemos negar esse direito a elas.

Na verdade, estamos em uma guerra ideológica muito sutil contra as crianças, e somente aqueles que têm mantido suas lâmpadas acesas, tem se atentado ao que o inimigo de nossas almas tem planejado.

Em última instância, o inferno quer roubar das crianças aquilo que já é direito delas: O REINO DOS CÉUS!

Estamos em guerra, só que os pequeninos são indefesos e precisam de cada um de nós, a IGREJA.

Quantos aceitam esse MARAVILHOSO desafio?

Jesus está arregimentando para sua volta, que sua resposta seja SIM, em nome de JESUS!

Por Patrícia Regina Alonso é mãe, advogada há 20 anos, teóloga, musicista formada pelo Conservatório Musical Ernesto Nazareth. Foi capelã do Hospital das Clínicas de São Paulo. É membro da ADVEC. Escritora do Livro “Alienação Parental o Lado obscuro da Justiça Brasileira” e colaborou no livro “A invisibilidade de crianças e mulheres vítimas da perversidade da Lei da Alienação Parental”.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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