Hoje pela manhã doeu a alma quando eu li um post enviando a mim onde uma médica que presta serviço a um órgão de televisão RECOMENDOU que criança de 4 anos tem “prazer sexual” e que sua mãe deve incentivá-la a se “masturbar”.
Pior do que essa afirmação foi ler que a referida “especialista” ainda “orienta” as mães a ensinar os filhos a não terem tal prática em público, mas que seja feito em casa dentro das quatro paredes.
Na realidade confesso, meu coração disparou, não pelas afirmativas da referida “especialista”, mas sim porque li exatamente essa orientação no livro do pedófilo RICHARD GARDNER, sim, o mesmo que inspirou a diabólica Lei Brasileira conhecida como Lei da Alienação Parental.
No seu livro pró-pedofilia “TRUE AND FALSE ACCUSATIONS OF CHILD SEX ABUSE”, às Fls. 580/584, cujo título é “LIDANDO COM PROBLEMAS SEXUAIS”, nessa dinâmica familiar onde a mãe denuncia relação sexual dos filhos com os pais, assim ensina Gardner:
“É provável que a mãe tenha problemas sexuais, que devem ser delineados e identificados. Em muitos casos, ela mesma era molestada sexualmente quando criança, razão pela qual tornou-se sexualmente inibida e vê o sexo como nojento. O terapeuta deve ajudá-la a reduzir esses medos. Deve-se encorajá-la a ter experiências, situações adequadas de relaxamento, que lhe permitirão atingir o objetivo da resposta orgástica. Se ela nunca se masturbou, deve-se explorar suas razões e tentar convencê-la de que não há uma boa razão para que nunca se deve se masturbar, e que há momento da vida que ‘vibradores’ pode ser extremamente útil a esse respeito, e deve-se tentar superar qualquer inibição que pode ter com relação ao seu uso.
A mãe deve ser ajudada a reconhecer que suas experiências com o pai e as experiências do filho com o marido não justificam a generalização de que todos os homens são abusadores sexuais. Tal conclusão vai interferir em seu relacionamento com os homens em geral.
Se o abuso envolvendo criança a uma introdução precoce nos níveis de sexualidade dos adultos, a mãe deve se ajudada a lidar com esse problema. Em alguns casos, a criança retorna a níveis mais baixos de sexualidade depois que o abuso termina. Em outros casos, pode continuar. Para muitas crianças, a masturbação é a única saída razoável e deve ser incentivada. Se a mãe tem alguma inibição em relação a essa prática, todos os esforços devem ser feitos para reeducá-la para que a criança tenha essa saída. Deve ser enfatizado que esses veículos substitutos pois a liberação provavelmente não será inteiramente bem-sucedida, e a saída sexual mais direta deve ser respeitada. Em geral, aconselho essas mães a fazerem comentários à criança do seguinte modo: "Se você quiser se esfregar, por mim tudo bem. No entanto, esse não é o tipo de coisa que as pessoas fazem na frente das outras. Isso é algo privado e deve ser feito em locais privados. Portanto, se você quiser entrar no quarto ou no banheiro e fechar a porta e fazer isso ali, tudo bem. “Para a criança que se comentou sobre tocar ou olhar para os seios e genitais de outras pessoas, eu aconselho comentários como: "Posso entender o seu desejo de tocar as pessoas em lugares privados, mas isso não é permitido. Como as pessoas ficam muito chateados com você quando você tenta fazer isso, se você quiser se tocar em lugares privados, quando estiver sozinho, tudo bem para mim. E quando você crescer e tiver um namorado (namorada), e vocês dois se amarem muito e quiserem fazer isso juntos, tudo bem para mim também.”
Pois bem, todos os conceitos morais conservadores tais como castidade, fidelidade, lealdade, respeito, no foco destes pseudocientistas não são conceitos válidos.
Se Freud serve de “referência” a esses pares, cumpre lembrar que Freud era viciado em cocaína, traiu sua esposa com a cunhada Minna Bernays, que era bem mais nova do que ele.
Um homem narcisista e controlador. Esse é o perfil do “cientista” que a “especialista global” se apoia para defender absurda tese.
Enfim, há muito o que se escrever, mas a verdade é uma só: se você está assustado com essas “pseudociências”, prepare-se porque elas estão chegando em forma de lei (PL 10.562/2018; PL 4769/2019; PL 567/2020; PL 5588/2020; PL 10.182/2018; PL 10.712/2018; PL 699/2011; PL 7569/2014; PL 9671/2018; PL 10402/2018) e, infelizmente, o nosso Congresso Nacional não está preparado para o debate, portanto, depois de aprovadas, cara leitor, não adiantará chorar.
Por Patrícia Regina Alonso, mãe, advogada há 20 anos, teóloga, musicista formada pelo Conservatório Musical Ernesto Nazareth. Suplente de Vereador em São Paulo - Capital. Foi capelã do Hospital das Clínicas de São Paulo. É membro da Igreja Presbiteriana do Brasil. Escritora do Livro “Alienação Parental o Lado obscuro da Justiça Brasileira” e colaborou no livro “A invisibilidade de crianças e mulheres vítimas da perversidade da Lei da Alienação Parental”.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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