Quando planeja suas finanças, você pensa em termos de eternidade? Se não, é bom começar a pensar.
E por que digo isso? Porque Deus deseja que você tenha uma perspectiva eterna em relação às decisões financeiras que você toma.
Quando pensamos só no aqui e agora, nossas decisões se tornam pobres. Quando, porém, nosso pensamento se expande, isso é agradável a Deus, e veja como isso fez toda a diferença na vida de José.
Mas deixe-me lembrar aqui uma pessoa muito especial na vida de José: seu bisavô Abraão. Quando Deus chamou Abraão e o enviou para uma terra desconhecida, ele prometeu que sua descendência seria muito grande e que Abraão seria uma bênção para todas as nações: por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo (Gênesis 12.3).
O fato concreto é que Abraão creu nessa promessa de Deus — e José foi parte essencial dessa promessa. Porque José foi o homem que Deus levantou para abençoar todas as nações e garantir sua sobrevivência na terra.
Veja o que diz o texto bíblico: De todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos (Gênesis 41.57), e esse evento aconteceu muito depois de Abraão morrer. Portanto, Abraão tinha uma visão de futuro, uma visão de eternidade. Não apenas do aqui e agora, e isso agrada a Deus. Você tem essa visão?
Outra coisa: Quando José começou a planejar para os anos de fome que viriam em seguida aos anos de fartura, ele tinha uma visão de futuro, não apenas de curto prazo. Ele sabia que precisava pensar adiante. As outras pessoas só pensavam na grande fartura que estava acontecendo naquele momento e depois perderam todos os seus ativos financeiros quando veio a seca, a fome, enfim, o período de vacas magras.
Porém, de tudo o que aconteceu na vida de José, nada deixa mais claro sua visão de futuro e eternidade do que o pedido que ele fez aos seus irmãos no final de sua vida.
Ele disse: Eu vou morrer logo, mas estou certo de que Deus virá ajudá-los e os levará deste país para a terra que ele jurou dar a Abraão, Isaque e Jacó (Gênesis 50.24).
Note como esse homem tinha a convicção de que Deus agiria de forma permanente. Aquele momento era passageiro. Viriam tempos de mais dificuldades quando o povo se tornaria escravo do faraó. Mas não seria o fim. Haveria mais história pela frente. Histórias de vitórias.
No final, tudo vai se afunilar para que os propósitos de Deus se cumpram em nossa vida. Você pensa assim? Você investe seu dinheiro pensando em como ele pode ser um instrumento para alcançar pessoas dentro de uma perspectiva eterna?
Conclusão: O dinheiro não pertence a você e sim a Deus, e ele tem propósitos eternos também. Invista uma parte do seu dinheiro em um propósito eterno. Quando seu dinheiro é usado para influenciar pessoas a estabelecer um relacionamento com Deus, este é um propósito eterno, que vai durar para sempre. Algo que vai ultrapassar as barreiras do aqui e agora.
Por Paulo de Tarso, pastor, engenheiro e mestre em Teologia. Fundador do Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia. É autor dos livros “Sucesso Financeiro” e da série “Finanças em Ação”.
* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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