O ano sabático está registrado no capítulo 25, nos versos de 1 a 7. Vejamos então se podemos extrair princípios do ano sabático e aplicá-los em nossa vida moderna.
Mas primeiro preciso explicar o que era o ano sabático. Então vamos ao texto, que diz assim: O Senhor Deus falou com Moisés no monte Sinai e mandou que ele desse ao povo de Israel as seguintes leis: Quando vocês entrarem na terra que o Senhor Deus lhes vai dar, deixem que de sete em sete anos a terra descanse em honra ao Senhor. Durante seis anos semeiem os seus campos, podem as parreiras e colham as uvas. Mas o sétimo ano será um ano de descanso sagrado para a terra, um descanso dedicado a Deus, o Senhor. Nesse ano ninguém semeará o seu campo, nem podará as suas parreiras. Ninguém colherá o trigo que crescer por si mesmo, nem podará as parreiras, nem colherá as uvas. Será um ano de descanso completo para a terra. Os campos não serão semeados, mas mesmo assim produzirão o bastante para alimentar todos os israelitas, os seus escravos e as suas escravas, os seus empregados, os estrangeiros que vivem no meio do povo e também os animais domésticos e os animais selvagens. Tudo o que a terra produzir servirá de alimento (Levítico 25.1-7).
Há aqui algumas coisas que eu gostaria de salientar. A primeira delas é a bênção que os israelitas tinham de contar com um Deus provedor. E por que isso? Porque eles passariam todo o sétimo ano sem precisar trabalhar, sem precisar plantar, vivendo apenas com o que a própria terra daria a eles como provisão.
Em segundo lugar é a oportunidade de exercer a fé, pois seria necessária fé para que eles acreditassem nessa provisão de Deus.
A terceira observação é sobre a oportunidade de terem um descanso, de poderem aprofundar seu relacionamento entre si e também com Deus, pois teriam mais tempo para nutrir essa comunhão.
É difícil para nós aqui da sociedade moderna entender como aquelas pessoas poderiam passar um ano todo sem trabalhar. Afinal de contas, o que fariam? Mas veja que a ideia aqui não é de não fazer nada, mas de fazer coisas diferentes, pois em vez de se concentrarem na rotina do trabalho cotidiano, poderiam se aperfeiçoar fazendo coisas fora dessa rotina, e ao mesmo tempo tinham a oportunidade de conversar mais entre eles. E, sem dúvida, buscar ainda mais esse Deus soberano e provedor — conhecer mais a Deus. Seria uma grande meta.
Conclusão: Embora o ano sabático esteja bem longe da realidade de nossa sociedade atual, quero desafiar você a entender o princípio associado a ele. Que tal tirar um tempo mais longo para recarregar as baterias? Planeje um tempo sabático para sair de sua rotina de trabalho, buscar uma reciclagem na área pessoal e familiar, e para aprofundar o seu relacionamento com Deus.
Por Paulo de Tarso, pastor, engenheiro e mestre em Teologia. Fundador do Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia. É autor dos livros “Sucesso Financeiro” e da série “Finanças em Ação”.
*O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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