A Bíblia diz que o mundo jaz do maligno, ou seja, o mundo é de quem tem poder sobre ele, manda nele sem que ninguém perceba, o diabo. Percebemos isso claramente quando a idiotice chegou a um ponto em que ninguém distingue discurso de ódio de pregação que salva almas. Cegos, surdos. C. S. Lewis os chama de “homens sem peito”, sem coração.
Guerras, intrigas, assassinatos, genocídios, enfim, os piores atos fazem deste mundo o pior dos mundos possíveis, apesar de ele ter sido criado para ser o melhor porque feito por quem era, é e sempre será perfeito. Quem não enxerga certamente é porque tira algum proveito disso tudo, como jornalistas e carreiristas querendo alavancar a profissão.
Jornalistas interesseiros, carreiristas, fazem uma confusão dos diabos entre discurso de ódio e pregação religiosa. O pastor André Valadão foi alvo de uma. A mídia enviesada pela ideologia anticristã foi com tudo, acusando-o de homofóbico, preconceituoso, etc.
Foi na Igreja Batista da Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos, que André Valadão disse o seguinte:
Essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal aquilo que a Bíblia já condena. Agora é hora de tomar as cordas de volta e dizer: “não, pode parar. Reseta”. Aí Deus fala, “não posso mais, já meti esse arco-íris, se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi para mim mesmo que não posso, então, agora está com vocês”. Você não pegou o que eu disse: agora está com você. Eu vou falar de novo: está com você. Sacode os quatro do teu lado e fala: “vamos pra cima. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” […].
O pastor foi acusado de instigar condutas homicidas e discriminatórias contra a comunidade LGBTQIA+. A Folha de São Paulo chegou a colocar palavras na sua boca, como se ele tivesse falado “Deus deixou o trabalho sujo para nós”, o que o levou a ser investigado pelo crime de fala religiosa, ou seja, um crime que não existe. Aliás, existe só na cabeça de quem quer ver alguém pagando caro por ser cristão e pregar a verdade ao público.
Se Deus quer zerar tudo de novo, e ele há de querer porque no Senhor não há mentira, não será a primeira vez que vai haver esta tentativa de fazer, como se diz, “tábula rasa” da humanidade. Deus trouxe o dilúvio. E Karl Marx, numa imitação bem grosseira e barata do divino, pregou no altar do anticristianismo que o fim será o comunismo com o lema “de cada um segundo suas capacidades, a cada um segundo suas necessidades”. Quer dizer, ninguém terá mais do que precisa; ninguém trabalhará mais do que pode suportar; não haverá riqueza com o suor do rosto. O próprio capeta plagiando a parábola dos talentos.
O conhecimento revelado é loucura para este mundo, talvez por isso a falta de entendimento do que é religião e do que é crime, de quem fala em nome da religião e de quem fala pela carne e discursa com ódio. Ora, se no mundo de cristal de hoje a palavra de ordem é acusar o cristianismo, então a consequência não pode ser outra senão incriminar todos aqueles que ousarem abrir a boca até em tom mais agressivo em defesa da fé em Jesus.
Sergio Renato de Mello é defensor público de Santa Catarina, colunista do Jornal da Cidade Online e Instituto Burke Conservador, autor de obras jurídicas, cristão membro da Igreja Universal do Reino de Deus.
* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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