Mt 26.38. "Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo. E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo?"
A agonia de alma nos transforma em pessoas solitárias. Não achamos que alguém pode entender o que sentimos.
Ninguém percebe nossa agonia, ninguém se sensibiliza tão profundamente quanto gostaríamos.
Todo mundo dorme, come, ri, trabalha...
Que sensação horrível essa.
Jesus sofria por causa da sua extrema compaixão pelos pecadores, mas nós sofremos por causa das nossas carências e autocomiseração.
Nosso egoísmo e necessidade de atenção fazem com que tentemos chamar a atenção do povo para aquilo que achamos ser nosso calvário.
Não basta sentir comigo, tem de agonizar, mas quem agoniza não consegue consolar a outro que sofre do mesmo mal. Ao contrário, soma desgraça. Somente normais podem ajudar os anormais.
Os discípulos de Jesus só tinham sono e apatia para dar. Jesus, porém, encostou em si mesmo, encontrou forças na sua alma pura de propósitos e de motivações.
Jesus se resguardou no Pai, pois sua relação com ele era palpável, enquanto a nossa é apenas sentida e sentimentos são voláteis. Evaporam quando a tampa está aberta. Saem pelo ladrão.
Leia o artigo anterior: Igreja, corpo mantenedor de vida
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições