Segundo a Bíblia o Anticristo fará uma aliança com os judeus e possivelmente os convencerá de que é o Messias tão esperado.
A Besta os ajudará a construir o Novo Templo, onde reviverão os antigos sacrifícios. Isto será um retrocesso religioso, o reavivamento de uma história que já acabou: a história dos sacrifícios contínuos realizados no Templo.
Mateus 24: 15,16. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes.
O verdadeiro Messias sacrificou a si mesmo, de forma definitiva e profetizou, alvissareiramente, a destruição do Templo, dizendo que não sobraria pedra sobre pedra. A nossa esperança está em olhar para Jesus e não mais para o Templo.
João 12: 32,33. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer.
Em outras palavras, depois do sacrifício definitivo do Cordeiro de Deus, que tirou o pecado do mundo, aquele sistema sacrificial perdeu todo o sentido.
Os judeus atuais ainda alimentam a ilusão de que a reconstrução do Novo Templo ressuscitará o que já morreu, ou seja, as leis cerimoniais, cuja função era apenas apontar para o sacrifício redentor de Cristo.
O Anticristo cumprirá a aliança feita com os judeus durante a metade da semana (uma semana = 7 anos). Logo a quebrará, quando mostrará suas reais intenções dirigindo toda a admiração para ele mesmo.
Daniel 9: 27. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.
Depois de algum tempo o anticristo construirá dentro daquele mesmo tempo, um altar para si mesmo, de onde exigirá que o adorem como se fosse Deus.
2Ts 2:3,4. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus
Como sempre ocorreu na história dos judeus, a casta profética não comprometida com aquele futuro sistema religioso, entenderá que seu Messias já veio e seus compatriotas cegos não perceberam.
Zc 12:10. E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito.
Eles clamarão contra o Templo e desfarão a farsa Satânica montada naquele Novo Templo em Jerusalém. Serão odiados pelo anticristo, mas também protegidos por Deus.
Ap 7:4,9. Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: 9. Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos.
Como foi profetizado por Zacarias e João, serão 12.000 de cada uma das 12 tribos de Israel. 12 X 12.000 = 144.000. Aqueles autênticos judeus reconhecerão, que traspassaram seu próprio Messias e o cravaram em uma Cruz. Não é de admirar o quanto o amarão e o quanto a ele se devotarão.
Ele vem!
Por Ubirajara Crespo, pastor, conferencista, editor, autor das notas de rodapé da Bíblia do Guerreiro e dos livros “Qual o limite para o sofrimento” e “Rota de colisão”.
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